O presidente Michel Temer admitiu, em entrevista ao site “Poder360” divulgada nessa sexta-feira, ter sido diagnosticado com uma obstrução parcial de uma artéria coronária, mas tentou mostrar tranquilidade. “Obstrução parcial que é comum. Eu vejo muitas pessoas que têm essa obstrução e vivem normalmente.” A receita foi: “Olha, tome aspirina infantil que é bom para fluir melhor o sangue e de tempos em tempos faça um exame, que se aumentar a obstrução tem que fazer um cateterismo”.
São diversos os fatores de risco predisponentes para o desenvolvimento de aterosclerose. Entre os mais comuns estão: tabagismo, diabetes, pressão arterial elevada, níveis altos de colesterol no sangue, dieta com alto teor de gordura, idade avançada, obesidade, histórico pessoal ou familiar de doença aterosclerótica.
Ninguém confia
A um ano das eleições, os políticos continuam no patamar mais alto de desconfiança entre os brasileiros, segundo levantamento mais recente do Ipsos. De acordo com o estudo, 93% não confiam nos políticos em geral e 90% não confiam em Michel Temer. Ao mesmo tempo, as instituições mais confiáveis para os entrevistados são as Forças Armadas (66%) e a Polícia Federal (64%).
O estudo apontou que 86% dos entrevistados disseram concordar, parcialmente ou totalmente, com a frase: “Os partidos e políticos tradicionais não se preocupam com pessoas como eu”. “Há uma desconfiança generalizada nas instituições em um contexto de crise econômica e vácuo de lideranças”, explicou Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs.
Ele avaliou que a maioria dos entrevistados considera que os militares e os policiais federais são os personagens que vão resolver os problemas sem grandes rituais. “Em um momento de crise moral no País, são as forças armadas e a polícia que têm esse capital de imagem do ponto de vista de serem instituições intocáveis, mais puras”, afirmou.
Líderes da confiança dos brasileiros, as Forças Armadas e a PF, também, representam, para os entrevistados, o “moralismo e conservadorismo”, observou o diretor da Ipsos Public Affairs. “As pessoas as apoiam por isso, porque acham que elas podem corrigir o sistema falido”, afirmou Cersosimo.
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