O menu do Lowell Cafe, que abriu suas portas neste mês em West Hollywood, nos arredores de Los Angeles é o primeiro que vende produtos de maconha nos Estados Unidos. O estabelecimento tem 14 páginas e inclui cigarros avulsos, flores secas, óleos e acessórios para consumo, como cachimbos de cerâmica. O café é o primeiro a estrear e deve ser seguido por um spa e um lounge de jogos virtuais.
Uma curiosidade sobre o restaurante, é que ele não vende pratos de comida feitos com maconha. O negócio deve seguir as leis estaduais que permitem apenas venda de cannabis em produtos pré embalados ou testados em laboratório. E também não serve álcool.
No menu canábico do Lowell Cafe, há chocolates, latinhas com pastilha e pacotes de gomas, além de cinco tipos de bebidas com THC, o componente psicoativo da planta. O cardápio de comida, com duas páginas, oferece pratos orgânicos como saladas, sanduíches, sobremesas e cafés.
“Queremos criar um ambiente onde a cannabis é harmonizada com os pratos, como fazemos com vinhos”, disse a diretora geral do Lowell Cafe, Lily Estanislao. Segundo ela, o objetivo é focar nas duas coisas, comida e a erva, embora ela saiba que é a maconha que está trazendo as pessoas.
A Califórnia foi a primeira cidade a emitir licenças para negócios que permitem seu consumo. Mais de 300 projetos disputaram as oito licenças, que serão renovadas anualmente. A droga é legalizada para maiores de 21 anos em 11 estados do país.
O Lowell Cafe é um investimento de US$ 3 milhões (R$ 12,3 mi) de uma marca californiana de cigarros de cannabis, apoiada financeiramente por celebridades como Miley Cyrus e Chris Rock.
Maconha nos Estados Unidos
Embora tabaco seja proibido, o Lowell Café, em Los Angeles, é provavelmente o único restaurante no estado onde os frequentadores podem fumar maconha livremente.
A maconha oferecida é dividida em sativa e indica, espécies da planta que se desenvolveram em partes diferentes do mundo e que teriam efeitos distintos no corpo humano, embora pesquisas científicas mostrem que essa classificação faz pouco sentido.
Como a droga segue ilegal no âmbito federal, classificada na mesma categoria que heroína e LSD, existem pouquíssimos estudos realizados por universidades americanas, deixando para os usuários, plantadores e agências de marketing, a classificação esotérica das diversas estirpes canábicas.