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Brasil O PSDB aprovou apoio à reforma da Previdência, mas sem punir contrários

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Para cerca de 100 pessoas, o tucano defendeu as reformas previdenciária, tributária e fiscal, entre outras medidas que deverão ser prioritárias num eventual governo seu. (Foto: Alan Santos/PR)

A direção do PSDB aprovou uma manifestação oficial de apoio de suas bancadas à reforma da Previdência. A declaração estabelece uma orientação aos deputados e senadores do partido para que votem a favor da proposta. A decisão, conhecida como “fechamento de questão”, foi tomada na primeira reunião da executiva da sigla sob o comando do governador paulista, Geraldo Alckmin, e aprovada sem ressalvas.

Embora o partido tenha fechado questão sobre o tema, foi decidido que os parlamentares que não votarem a favor da reforma não sofrerão punição por descumprirem a orientação, o que faz com que essa manifestação seja simbólica. O tema ainda pode ser discutido em uma nova reunião.

O fechamento de questão em geral impõe punição – no limite, a expulsão – ao parlamentar que desacatar a decisão partidária. A punição, contudo, não foi discutida. A proposta foi pensada de forma a dar um discurso para deputados pressionados por sua base eleitoral a vetarem a medida, impopular entre a população.

O governador goiano, Marconi Perillo, primeiro vice-presidente do partido, foi quem apresentou a proposta. Com essa declaração formal de apoio, dirigentes tucanos estimam que pelo menos 30 dos 46 deputados do partido devem votar a favor da proposta quando ela for levada a plenário. A adesão oficial do PSDB à proposta é uma das principais apostas do Palácio do Planalto para tentar votar a reforma da Previdência ainda este ano, mas não garante o apoio suficiente para a aprovação do texto.

Auxiliares do presidente Michel Temer intensificaram o contato com Alckmin nos últimos dias para tentar obter essa declaração oficial de apoio do partido à proposta nesta quarta-feira (13). Para o governo, uma manifestação formal dos tucanos a favor da proposta pode provocar um efeito cascata em outros partidos, que seriam pressionados a fazer o mesmo movimento.

O governo ainda enfrenta dificuldades para obter os 308 votos necessários para aprovar a proposta na Câmara ainda este ano. Temer já admitiu publicamente que a reforma pode ser levada ao plenário apenas no ano que vem.

Previdência

O tempo passa e o calendário não ajuda. O presidente Michel Temer tenta conquistar votos para aprovar a reforma da Previdência ainda este ano, mas já admite que a votação pode ficar para o começo de 2018. Um tira-dúvidas da reforma. “Quem está aqui dizendo que não tem que ter reforma da Previdência, está dizendo que tem que ter aumento de imposto. Temos duas formas de resolver: uma é enfrentar a realidade, a outra é acreditar que existe o Papai Noel e que ele vai prover recursos para o governo pagar tudo para todos. Eu não acredito em Papai Noel e eu também não acredito que existe dinheiro do governo. O governo não tem dinheiro”, disse o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.

Em São Paulo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, falou que o governo quer votar a reforma na semana que vem. “O ideal é votar semana que vem. Essa é a meta, agora, certamente estamos preparados para qualquer necessidade de votar no início do próximo ano”, afirmou.

O presidente Temer disse que espera a votação na semana que vem. “Se tiver os 308 votos, vai a voto agora. Caso contrário, se espera, se espera naturalmente fevereiro, marca-se data em fevereiro”, afirmou. O governo ainda não tem os 308 votos, mas o relator da reforma, deputado Arthur Maia (PPS-BA), está otimista.

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https://www.osul.com.br/o-psdb-aprovou-apoio-reforma-da-previdencia-mas-sem-punir-contrarios/ O PSDB aprovou apoio à reforma da Previdência, mas sem punir contrários 2017-12-13
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