Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 16 de dezembro de 2019
O PSL prepara uma mudança drástica de sua comunicação, da logomarca às redes sociais. O objetivo: se descolar o quanto antes da direita “tosca e autoritária” do bolsonarismo, nas palavras de um dirigente.
O partido tem pressa. Já procurou um consultor que trabalhou na reformulação da comunicação do Cidadania, que até o começo do ano era o PPS, com uma “roupa” bem diferente.
Eduardo
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, retornou à função de líder do PSL na Câmara dos Deputados.
Com a decisão de parte da bancada, que passou a constar nesta segunda-feira (16) dos registros da Câmara, Eduardo substitui na função a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), que ocupou o posto menos de uma semana.
O cargo de líder é estratégico porque cabe ao parlamentar, entre outros pontos: escolher os integrantes de comissões; discursar em plenário para orientar os votos da bancada; articular junto aos demais integrantes as votações de interesse do partido.
A disputa pela liderança do PSL na Câmara é resultado da crise que atinge o partido desde outubro, quando Bolsonaro disse a um apoiador para “esquecer” a legenda. Em novembro, o presidente deixou o partido e anunciou a criação da Aliança pelo Brasil.
Desde então, a legenda se dividiu entre o grupo que apoia o presidente da República e a ala que apoia o presidente do PSL, Luciano Bivar.
‘Guerra de listas’
Com o agravamento da crise no PSL, foi iniciada em outubro a chamada “guerra de listas” pela liderança. Isso porque o deputado é escolhido líder mediante a apresentação de uma lista assinada pela maioria dos parlamentares do partido.
Nos últimos meses, já ocuparam o cargo os deputados Delegado Waldir, Eduardo Bolsonaro e Joice Hasselmann.
Geralmente, o líder partidário permanece na função por um ano, e a bancada se reúne para decidir se o mantém no posto ou elege outro deputado.
Na semana passada, a Justiça do Distrito Federal suspendeu a punição do PSL aos deputados que apoiam o presidente Jair Bolsonaro.
Com isso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tornou sem efeito a decisão que havia suspendido os deputados aliados de Bolsonaro das funções partidárias, como a liderança.