Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 19 de dezembro de 2022
No domingo (18), após seleção argentina vencer a França nos pênaltis, o capitão Lionel Messi levantou a taça de campeã mundial. Mas engana-se quem pensa que o destino do troféu será a Argentina. O item já tem passagem garantida para Padermo Dugnano, em Milão, na Itália.
O destino, no entanto, não é surpresa, mas sim tradição. Desde 1974, a cada quatro anos, após a coroação da seleção campeã, o troféu vai para a sede da empresa – atualmente é a GDE Bertoni – receber o nome e ano do país vencedor do Mundial.
A empresa também fará reparos no objeto. As duas faixas verdes, que são, na verdade, feitas de pedra malaquita, serão trocadas. O item também é polido e limpo.
Após todo o processo, a taça original, feita de ouro 18 quilates, não vai para a Argentina. Depois da viagem para a Itália, irá para Zurique, na Suiça, onde fica a sede da Fifa. Lá ficará guardada até o próximo campeonato.
A seleção de Messi não fica sem a lembrança do tricampeonato. A Argentina receberá uma réplica feita de liga maciça de zinco e três camadas de ouro. A entrega acontece no momento em que a taça original for encaminhada para a Itália.
A taça utilizada até hoje não é a primeira da história das Copas. De 1930 até 1970, os campeões erguiam a Taça Jules Rimet – que tem nome do seu criador. Na época, os vencedores também não ficavam com o objeto. Porém, depois de um acordo estabelecer que a primeira seleção a alcançar tricampeonato teria sua posse, o Brasil se tornou guardião do antigo troféu.
O atual troféu foi utilizado pela primeira vez em 1974. Desde então o objeto é devolvido para a empresa responsável por sua restauração e, em seguida, segue para a sede da Fifa, na Suíça. Já o vencedor da competição recebe uma réplica. Toda a operação é feita sob sigilo por motivos de segurança.
Feriado
Para comemorar a vitória, o Governo argentino decretou feriado nesta terça-feira (20). A seleção albiceleste irá celebrar o título no Obelisco, mas antes participará de uma caravana com início na cidade de Ezeiza, em Buenos Aires.
No domingo, após a vitória sobre a França, rumores apontavam que o feriado aconteceria nesta segunda-feira. Mas o ministro nacional, Aníbal Fernández, negou a informação. Isso porque a seleção de Messi só chega no país nesta terça.
Segundo apurou o jornal argentino La Nacion os jogadores foram convidados para celebrar a vitória na Casa Rosada – sede do Governo argentino. Mas a equipe não deve comparecer. Em entrevista a Rádio CNN da Argentina, Aníbal Fernández falou sobre o convite.
“O Presidente ofereceu aos jogadores a Casa Rosada. Propusemos que fizessem o mesmo que em 1986. Quando foram recebidos, parabenizados, reconhecidos e a equipe foi para a varanda”, disse o ministro da segurança nacional.
A seleção argentina apenas confirmou no Twitter que comparecerá ao Obelisco às 12h desta terça-feira para comemorar o tricampeonato com a torcida. As informações são do jornal O Globo.