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O que deve ser enfrentado

Desafio é encontrar uma fórmula que garanta o pagamento de inativos com menos riscos. (Foto: Reprodução/Divulgação)

A principal despesa do governo do Estado é a previdenciária. Ao longo do tempo, não houve a criação de um fundo para suportar os atuais encargos de aposentados e pensionistas. Ao final de 2018, os gastos com as duas categorias atingiram 15 bilhões e 630 milhões de reais, equivalentes a 42 por cento da Receita Corrente Líquida.

Conta pesada

Neste ano, o sistema previdenciário do Estado já apresentou déficit de 11 bilhões e 600 milhões de reais, consumindo 30,8 por cento de toda a Receita Corrente Líquida. Entre os Estados, o Rio Grande do Sul apresentou o segundo maior rombo da Previdência.

Busca de uma saída

Entre algumas categorias do funcionalismo público existe a convicção de que não dá mais para tapar o sol com a peneira. Os quase quatro anos de atrasos no pagamento dos salários comprovam que a crise não terá fim se medidas de ajuste não forem tomadas.

Necessidade de simplificar

Há várias formas de começar a prometida reforma tributária. Uma é avaliar se devem continuar existindo três sistemas: o federal, os de 27 estados e outros para quase 5 mil municípios. Levam à enorme e dispendiosa burocracia.

Ficou devendo

A reforma administrativa, que o ministro da Economia, Paulo Guedes, finaliza, remete a uma notícia publicada a 28 de outubro de 1994: “Fernando Henrique Cardoso, presidente da República eleito, anunciou que está disposto a promover uma revolução na estrutura para que a máquina do governo funcione e evite a má aplicação de verbas públicas.”

Depois de assumir, andou pouco nesse sentido.

Vale tudo

Setores da população reclamam da existência de 35 partidos políticos. Outros 40 estão na fila da Justiça Eleitoral para obter registro. Não há ideologias para tantas siglas e a maioria dos existentes sequer apresenta linhas programáticas. A porteira aberta tem origem no artigo 17 da Constituição Federal que diz: “É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos.”

Não deixa de haver confusão entre liberdade e licenciosidade. Vai continuar assim, porque governos e o Congresso Nacional levam vantagens com o congestionamento.

Onde está o interesse

Vinte e dois partidos aguardam a chegada do dia 31 deste mês para dividir 63 milhões e 800 mil reais do Fundo. Dinheiro que sai do Tesouro Nacional para sustentar as siglas que têm representação na Câmara dos Deputados.

Não há como escapar

Após ter sido quebrado o ciclo da impunidade no setor público, os partidos políticos têm o dever de organizar as próximas campanhas, mostrando que aprenderam a lição. Aos eleitores, caberá a escolha entre a ética e a conivência com a corrupção.

Pelas estradas

O setor de transporte de carga no país tem mostrado crescimento em 2019 na comparação com o ano passado. De acordo com o estudo realizado pelo site empresometro.com.br, em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, existem aproximadamente 2 milhões de caminhões em utilização no país. O Rio Grande do Sul tem a quarta maior frota, atrás de São Paulo, Paraná e Minas Gerais.

Reaproximação

Lideranças de partidos brasileiros de oposição foram ontem a Buenos Aires acompanhar o dia do candidato Alberto Fernández, que se manifestou a favor da libertação imediata do ex-presidente Lula. Entre os mais de 5 mil restaurantes da capital argentina, alguns escolheram o famoso Encuentro Nativo para brindar.

Influência prolongada

No começo do século 20, a Argentina chegou a ter o décimo maior Produto Interno Bruto per capita do mundo. A chegada de Juan Domingo Peron à Presidência, em 1946, marca o começo do populismo e da decadência. Seus seguidores continuam influenciando nos rumos políticos. Ontem, isso ficou mais uma vez comprovado.

Reconhecimento

Alguma instituição privada deverá aparecer para promover a escolha e a entrega, numa grande festa, do Prêmio à Ineficiência do Setor Público.

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