Quedas, torções, golpes e choques podem resultar em uma fratura de tornozelo, que ocorre ao forçar a articulação ao limite de sua amplitude. O médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann explica que as fraturas de tornozelo são comuns, seja ao descer degraus das escadas, ao correr, em saltar ou em atividades que requerem o movimento de girar o corpo. Saiba o que fazer no caso de uma fratura de tornozelo.
Quando acontece uma fratura, segundo Reichmann, é necessário manter a pessoa no local e imobilizar a área afetada imediatamente com uma tala e faixas para reter o movimento. A pessoa que teve uma lesão deve manter a perna elevada e realizar uma radiografia para identificar a extensão da lesão. “Ao confirmar a fratura se for estável e simples é fundamental a aplicação de gesso ou utilização de bota ortopédica e se for mais grave é indicado o tratamento cirúrgico. Além disso, para locomoção recomenda-se o uso de bengalas canadenses para apoio”, comentou.
Para auxiliar na calcificação da fratura Reichmann recomenda a utilização do suplemento de magnésio duas vezes ao dia, da Vitamina D3 que amplia a absorção do cálcio no intestino, da Vitamina K2 também conhecida como GPS do cálcio que leva um mineral para os ossos e o aumento da hidratação diária com o consumo de no mínimo três litros de água.
Osteoporose, doença silenciosa
Silenciosa, incapacitante e muitas vezes fatal, a osteoporose atinge cerca de 200 milhões de mulheres no mundo todo, aproximadamente um décimo daquelas com 60 anos, um quinto das com 70 anos, dois quintos das com 80 anos e dois terços das com 90 anos. Os dados são da Fundação Internacional da Osteoporose (IOF, na sigla em inglês) para a BBC.
Na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, a entidade indica que a doença afeta cerca de 75 milhões de pessoas, entre homens e mulheres. No Brasil, segundo a Abrasso (Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo), são cerca de 10 milhões.
Pelo documento Consenso: prevenção e tratamento da osteoporose na América Latina – estrutura atual e direções futuras, divulgado no fim do ano passado pela AHF (Americas Health Foundation), 33% das mulheres brasileiras com mais de 50 anos têm a patologia.
Apesar de ser uma enfermidade bastante conhecida, ela é pouco diagnosticada e tratada tardiamente, na maioria dos casos apenas quando o paciente já sofreu alguma fratura, sua principal complicação.
Para se ter uma ideia, de acordo com a IOF, anualmente, causa mais de 8,9 milhões de fraturas osteoporóticas, resultando em 1 a cada 3 segundos.