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Geral O que se sabe sobre o furacão Milton, que teve aumento “explosivo” e pode ser um dos piores da Flórida nos últimos 100 anos, segundo o presidente Joe Biden

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O fenômeno deve tocar o solo na Flórida nesta quarta-feira (9). (Foto: Reprodução)

Em um período de pouco mais de quatro horas na segunda-feira (7), o furacão Milton, que se aproxima da Flórida, nos EUA, ganhou uma força “explosiva”, como classificou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês). O fenômeno subiu da categoria 2 para a 5, a máxima na escala de intensidade de furacões, depois voltou a cair para 4, antes de ser elevado novamente para categoria 5.

O salto assustou especialistas e, segundo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pode ser “um dos piores dos últimos 100 anos na Flórida”.

De acordo com o NHC, segue com “alto potencial destrutivo”. O fenômeno deve tocar o solo na Flórida nesta quarta-feira (9), menos de duas semanas após o furacão Helene ter inundado a costa do estado, causando destruição e mortes.

O governo local prepara a maior evacuação no estado nos últimos oito anos – desde o furacão Irma, em 2017 – e fechou todos os portos nesta terça-feira (8). O presidente dos EUA, Joe Biden, cancelou a viagem que faria à Ásia para acompanhar a passagem do furacão pelo país.

Nessa terça-feira, o Milton enfraqueceu para a categoria 4, enquanto se deslocava em direção à costa oeste da Flórida, mas acabou voltando para categoria 5. O NHC disse esperar que Milton “continue sendo um furacão extremamente perigoso até atingir a Flórida”.

Antes mesmo de tocar o solo na Flórida, nesta quarta-feira, Milton já reescreveu a história dos furacões. Ele é o furacão a se intensificar mais rapidamente de que se tem registro e fez o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês) classificar sua intensificação não apenas como rápida, mas como explosiva. Ainda em gestação no Golfo do México, Milton já se tornou de fato uma bomba atmosférica, com potência para destruir as cidades em seu caminho.

Intensificação rápida é um termo técnico e diz respeito à capacidade destrutiva de uma supertempestade. O termo descreve um aumento na velocidade dos ventos sustentados superior a 56 km/h a cada período de 24 horas. Milton detonou esse patamar. Seus ventos sustentados – ou seja, que não são rajadas e sim constantes – aumentaram para 144 km/h em 25 horas. Depois, passou de furacão categoria 1 para a 5, a máxima, em apenas um dia.

E segue aumentando de força, dia a dia. Ele é capaz de produzir ventos que sopram por horas e até dias seguidos a velocidades espantosas. A intensificação rápida é perigosa por dois motivos. Primeiro, ao se intensificar rapidamente, um furacão tem maior chance de tocar a terra com muita potência. Além disso, há menos tempo para que a população possa ser retirada.

Furacões categoria 5 têm ventos de, no mínimo, 250 km/h e não menos que cerca de 670 quilômetros de diâmetro. Podem gerar marés de tempestade com ondas de três metros ou mais de altura, que avançam pelo continente.

Outro motivo é que, enquanto sua força oscila, a tormenta começou a crescer de tamanho – quanto maior ficar, mais longe de seu centro seus ventos podem alcançar: enquanto na segunda-feira seus ventos se expandiam 128 km para além do centro, nesta quarta chegaram a 160 km. A expectativa é de que, quando tocar terra na Flórida, seu tamanho mais do que dobre, chegando a cerca de 368 km de seu centro – distante o suficiente para cobrir toda a largura da península do estado.

Quão graves são os danos esperados? Toda a costa do Golfo da Flórida é especialmente vulnerável à ressaca.

O furacão Helene atingiu a costa a cerca de 240 km de Tampa, na Península da Flórida, e ainda assim conseguiu causar mortes por afogamento na área de Tampa devido a ressacas de cerca de 1,5 a 2,5 metros acima dos níveis normais das marés.

Os meteorologistas alertaram para uma possível ressaca de 2,4 a 3,6 metros na Baía de Tampa. Esse é o maior valor já previsto para a região e quase o dobro dos níveis alcançados duas semanas atrás durante Helene, disse a porta-voz do Centro Nacional de Furacões, Maria Torres.

A tempestade também pode causar inundação generalizada. Treze a 25 centímetros de chuva foram previstas para a Flórida continental e os Keys, com até 38 centímetros esperadas em alguns lugares.

Apesar do curto período entre um furacão e outro, o chefe da Agência Federal para a Gestão de Emergências, Deanne Criswell, disse que as autoridades federais estão “absolutamente preparadas” para enfrentar a nova tempestade. As informações são do jornal O Globo e do portal de notícias G1.

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