Terça-feira, 22 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 16 de março de 2021
O Rio Grande do Sul criou 27.168 vagas de empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, segundo dados do novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta terça-feira (16). Ao todo, foram registradas no Estado 110.063 contratações e 82.895 demissões no primeiro mês de 2021.
Segundo as informações, o emprego celetista no Brasil apresentou crescimento em janeiro de 2021 com um saldo de 260.353 postos de trabalho formais no Brasil. Em janeiro de 2020, portanto antes da pandemia, a geração de empregos havia ficado em 117.793 (com ajustes).
“Ontem, o Banco Central soltou o índice de atividade econômica que está com o dobro do esperado. Hoje estamos divulgando 260 mil empregos gerados, um recorde. Portanto, há sinais por toda a parte que a economia brasileira está de novo decolando”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes. No ano passado, o Brasil fechou o ano com mais de 140 mil vagas abertas.
O saldo de janeiro de 2021 foi resultado de 1.527.083 admissões e 1.266.730 desligamentos. O estoque de empregos formais no País chegou a 39.623.321 vínculos e todos os setores de atividade econômica apresentaram crescimento no mês. “O Caged tem apresentado uma superação do do mercado de trabalho brasileiro. Este janeiro é recordista desde 1992. Isso mostra um acerto das medidas adotadas no passado, que estamos adotando no presente e vamos continuar adotando para manutenção do emprego e da renda”, diz o secretário Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco.
No mês de janeiro de 2021, todos os grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo. O setor da Indústria foi o grande destaque, com a geração de 90.431 novos postos de trabalho formais.
Em nível de subclasses, podemos apontar a “Confecção de Peças do Vestuário, exceto Roupas Íntimas e as Confeccionadas Sob Medida”, com o maior saldo (7.855), a maior parte no Paraná (3.058). A “Fabricação de Calçados de Couro” registrou o segundo maior saldo (5.762), principalmente na Bahia (1.670) e Rio Grande do Sul (1.658).
O setor de Serviços apresentou o segundo melhor saldo (83.686), sendo que os maiores foram registrados nos grupamentos de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com 55.896; e “Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”, com 18.353.
Já o terceiro maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor da Construção, com saldo de 43.498 postos de trabalho formais, principalmente na subclasse de “Construção de Edifícios”, com saldo de 16.636 postos. A Agropecuária também apresentou um bom saldo positivo, de 32.986, principalmente nas subclasses de “Cultivo de Maçã” (12.222) e “Cultivo de Soja” (9.194).
Apesar de a pandemia ter atingido mais fortemente o Comércio, em janeiro o setor registrou saldo positivo, de 9.848 postos de trabalho. Os destaques nos maiores saldos por subclasse foram para o “Comércio a Varejo de Peças e Acessórios Novos para Veículos Automotores” (3.506) e o “Comércio Varejista de Materiais de Construção em Geral” (3.055).
Em janeiro de 2021, 24 das 27 Unidades da Federação (UF) registraram saldos positivos. O destaque é para São Paulo, com 75.203 novos postos. Santa Catarina, com 32.077, e Rio Grande do Sul (27.168) foram outros Estados com maior geração de empregos formais. Alagoas, Paraíba e Rio de Janeiro, com 198, 174 e 44 de saldo negativo, foram os únicos estados que perderam postos.
Todas as cinco regiões do País tiveram saldo positivo em janeiro de 2021. O Norte, com 6.937 gerou menos empregos enquanto o Sudeste, com 105.747, alcançou o melhor número. Já o Sul foi a região onde todos os estados registraram crescimento parecido, sem grande desequilíbrio.
Voltar Todas de Rio Grande do Sul