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Rio Grande do Sul O Rio Grande do Sul tem promessa de novos leitos de UTI para enfrentamento à pandemia

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O parlamentar alerta para estudos científicos que validariam o tratamento precoce. (Foto: Arquivo/Senado)

“Não faltará dinheiro para leitos de UTI no enfrentamento à pandemia”. Com esta afirmação, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tranquilizou representantes dos hospitais gaúchos durante uma videoconferência intermediada pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) nesta semana.

De acordo com o titular da pasta, como o orçamento federal de 2021 ainda não foi aprovado, a orientação é de que sejam realizados empréstimos por parte das instituições, a fim de suprir as necessidades referentes aos leitos de terapia intensiva.

“O governo vai pagar. Tudo o que precisar fazer para atender os brasileiros será feito. Podem colocar os leitos, porque será pago”, enfatizou Eduardo Pazuello durante o encontro.

Situação

Heinze, acompanhado de representantes dos hospitais, apresentou estatísticas relativas à situação do Rio Grande do Sul. Ao todo, 238 casas de saúde integram a rede, sendo responsáveis por aproximadamente 80% do atendimento no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Os números estão aí e estamos buscando soluções. Em 220 municípios gaúchos, a única opção de internação é uma Santa Casa ou Hospital Filantrópico. Hoje temos mais de 100% de ocupação nos leitos clínicos e de terapia intensiva. São 8.401 pessoas internadas e 330 pessoas aguardando internação em UTI”, relatou o parlamentar, baseado nos dados apresentados na videoconferência.

Antes do início da pandemia de coronavírus (em março do ano passado), o Rio Grande do Sul possuía 933 leitos de UTI. Hoje esse número é de 3.005. Luis Carlos Heinze considera que a ajuda do governo federal foi fundamental no ano passado, mas ressalta que é preciso olhar novamente para os gaúchos, devido ao agravamento da situação epidemiológica no Estado:

“Tenho a certeza de que, mais uma vez, seremos atendidos. Além dos leitos, falamos sobre o custeio de despesas. Seriam necessários recursos complementares aos já existentes, em um montante de R$ 434,6 milhões, correspondente a seis meses de 2021 em ações relativas a serviços de saúde para o enfrentamento da Covid, a serem pagos a cada uma das instituições hospitalares sem fins lucrativos no Estado. Esse aporte mensal equivale a R$ 72,4 milhões”.

Já no que se refere à demanda de custeio, o ministro Eduardo Pazuello não deu garantias, mas disse que analisará a solicitação. Enquanto isso, o senador gaúcho prometeu intermediar o assunto junto à Casa Civil e à presidência da República.

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