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O Rio Grande do Sul vai antecipar a vacinação do rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa

Secretário Covatti Filho e governador Leite entregaram reivindicações para a ministra Tereza Cristina em Brasília. (Foto: Rodger Timm/Palácio Piratini)

O Rio Grande do Sul vai antecipar a vacinação do rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa. O aval foi dado pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, durante reunião com o governador Eduardo Leite, o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, e parlamentares federais e estaduais, além de representantes do setor produtivo rural, na quarta-feira (12), em Brasília.

A antecipação faz parte da estratégia do Estado para ser declarado pelo Mapa como livre de aftosa sem vacinação, a fim de obter, num segundo momento, o reconhecimento internacional dessa condição pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal). Conforme o secretário Covatti Filho, a vacinação do rebanho será feita na primeira quinzena de março – em outros anos ocorria em etapas em maio e novembro.

“Também estamos fazendo uma série de seminários regionais em todo o Estado para expor aos produtores e entidades os resultados da auditoria que o Ministério da Agricultura fez na nossa defesa agropecuária. Em conjunto com as entidades da nossa agropecuária, vamos tomar a decisão se queremos ou não mudar o status sanitário do Estado”, afirmou o secretário.

Conforme Covatti Filho, a definição do dia para o início da campanha contra aftosa no Estado depende da disponibilidade dos laboratórios que produzem a vacina. Durante a reunião, o governador também pediu apoio da ministra aos produtores atingidos pela seca iniciada no RS no final de 2019. Na audiência, Tereza Cristina recebeu a pauta de reivindicação do setor produtivo e dos municípios para atenuar os prejuízos provocados pela estiagem.

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