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O senador Edson Lobão é acusado por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em contratos da usina de Belo Monte

À época dos fatos, Edison Lobão ocupava o cargo de ministro de Minas e Energia. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O relator da Operação Lava-Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Edson Fachin, determinou a prorrogação por mais 60 dias do inquérito contra o senador Edison Lobão (PMDB-MA). Lobão é acusado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Fachin acatou pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que quer mais dois meses para concluir diligências pendentes na investigação, entre elas o depoimento de Lobão.

A investigação contra o senador foi aberta em março do ano passado. Lobão é acusado de receber dinheiro desviado de contratos da construção da usina de Belo Monte a Lobão, quando era ministro de Minas e Energia, entre 2008 e 2015, durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT.

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o senador do PMDB aparece também na lista do setor de propina da Odebrecht como “Esquálido”. O senador é suspeito de receber R$ 5,5 milhões para interferir no projeto de usinas hidrelétricas no Rio Madeira.


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