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O serviço secreto americano tem um departamento só para fabricar vírus e malwares

Presidente Donald Trump discursa na CIA, em Langley. (Foto: Reprodução)

O site Wikileaks diz que espiões americanos conseguiram interceptar mensagens de celular e até TVs conectadas à internet no mundo inteiro. Qualquer coisa que esteja ligada à internet pode ser uma arma de espionagem da CIA, a agência de inteligência dos EUA.

São mais de sete mil páginas, a grande maioria de códigos de computador que, se forem verdadeiros, revelam como agem os espiões americanos na internet. O porta-voz da CIA se limitou a dizer que a agência não vai comentar.

Os documentos dizem que dentro da CIA tem um departamento que é uma fábrica de vírus. Lá dentro, mais de 500 projetos para infectar esses dispositivos eletrônicos ao redor do mundo.

Os vírus são chamados de Medusa, Assassino, viajam no espaço cibernético em busca de telefones celulares, videogames, computadores. Um deles, por exemplo, acaba com uma das últimas seguranças que a gente achava que tinha.

Quando se manda uma mensagem usando o aplicativo no celular, ela sai criptografada, que é para que ninguém consiga interceptar no caminho. Só vira uma mensagem de novo quando chega no celular de quem você mandou. Os documentos revelam que os americanos já fizeram um vírus que intercepta a mensagem mesmo antes de ser codificada.

Os especialistas dizem que os documentos parecem autênticos. E o Wikileaks disse que não publicou nenhuma informação que possa ser usada por criminosos para invadir a privacidade alheia.

Foi o Wikileaks que vazou os e-mails da campanha de Hillary Clinton em 2016. A CIA e a Casa Branca, na época, disseram que eles estavam em conluio com os russos para eleger Donald Trump.

Agora o site diz que os métodos de espionagem da CIA já se espalharam por aí e que uma guerra virtual pode estar mais perto do que a gente imagina. (AG)

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