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Brasil O sétimo suspeito da morte do jogador Daniel foi preso em um condomínio de luxo

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Jogador Daniel foi encontrado morto no dia 27 de outubro. (Foto: Reprodução/TV)

A Polícia Civil prendeu mais um suspeito de envolvimento na morte do jogador Daniel Correa Freitas, que tinha 24 anos, na manhã de quinta-feira (15). Eduardo Purkote Chiuratto é suspeito, segundo o delegado Amadeu Trevisan, de ter quebrado o celular do jogador, arrombado a porta do quarto de Cristiana Brittes e também de agredir o jogador dentro e fora da casa. Ele foi detido em um condomínio de luxo localizado na cidade de São José dos Pinhais, no Paraná.

O advogado de Eduardo Purkote, Ricardo Dêves, disse que a prisão não tem fundamento porque o jovem sempre esteve à disposição das autoridades. Disse ainda que são mentirosas as declarações das testemunhas envolvendo seu cliente na cena do crime e que seu cliente é inocente.

Com a prisão dele, agora são sete suspeitos de envolvimento no crime, sendo que um deles, Edison Brittes, confessou ter espancado e matado o jogador. O empresário alega que fez isso porque o jogador tentou estuprar a esposa dele, Cristiana Brittes.

Cristiana também está entre os detidos. Ela disse em seu depoimento que pediu socorro quando acordou com Daniel deitado em sua cama.

Eduardo Purkote também é suspeito de ter pego a faca na cozinha da casa da família Brittes que teria sido utilizada por Edison Brittes para cometer o crime.

Daniel foi encontrado morto, com o pênis decepado, no dia 27 de outubro, perto de uma estrada rural na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, depois de ser espancado em uma festa na casa de Edison Brittes.

A sequência dos fatos e o que ainda não está claro sobre o crime. O crime ocorreu depois de uma festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes, na noite de 26 de outubro, na qual também estava Daniel, em uma casa noturna de Curitiba. A festa continuou na manhã do dia 27 na residência de Allana.

A família Brittes disse à polícia que Daniel foi pego na cama de Cristiana tentando estuprá-la e que Edison percebeu a ação e espancou o jogador. Testemunhas disseram que Eduardo da Silva, Ygor King e David Willian também participaram das agressões contra o jogador ainda dentro do quarto de Cristiana.

Depois, segundo as investigações, o jogador foi colocado no porta-malas do carro enrolado em um cobertor e levado para a estrada rural de São José dos Pinhais. Eduardo Silva, Ygor King e David Willian também estavam no carro.

Em depoimento à Polícia Civil, Eduardo da Silva disse que todos desceram do carro na estrada rural juntamente com Edison. Já Ygor e David afirmaram que somente Eduardo desceu do veículo junto com o assassino confesso.

O advogado da família Brittes, Cláudio Dalledone, disse que “A divergência está crescendo por conta desse protagonismo que algumas ditas testemunhas ou partícipes de tudo o que ocorreu estão fazendo quando atendem à orientação dos advogados. São fatos que merecem ser investigados, exauridos por uma acareação, inclusive o Edison participando dela”.

Os sete presos que são suspeitos de envolvimento no crime: Edison Brittes – confessou ter matado o jogador; Cristiana Brittes – esposa de Edison; Allana Brittes – filha do casal; Eduardo Purkote; Eduardo da Silva – namorado da prima de Cristiana Brittes; Ygor King; David Willian.

Depoimentos apontam que Eduardo Purkote tem um irmão gêmeo e que também estaria na festa na casa da família Brittes. Edison disse ao delegado, que os irmãos Purkote chegaram na casa por volta das sete horas da manhã.

O depoimento de David William também cita os irmãos. Segundo o delegado Amadeu, o irmão estava presente no local, mas não participou das agressões. Em depoimento, ele, inclusive, teria tentado evitar que o irmão participasse das agressões.

Uma testemunha ouvida na terça-feira (13) pela Polícia Civil disse que pulou o portão da casa da família Brittes para fugir quando notou que “algo mais grave” poderia acontecer depois que empresário Edison Brittes Júnior começou a agredir o jogador Daniel.

No depoimento à polícia, a testemunha disse que ouviu Edison Brittes falar “meu Deus do céu, o que você está fazendo aqui? Você tá com a minha mulher, você tá louco”.

A testemunha também relatou que foi até o quarto e viu Edison segurando Daniel pelo pescoço. Neste momento, disse em depoimento, que notou que “poderia acontecer algo mais grave”, e decidiu fugir da casa. Ela afirmou que a entrada da casa estava trancada e que precisou pular o portão para ir embora.

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