Quarta-feira, 02 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 18 de janeiro de 2018
O Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul) quer levar as tratativas até o MP (Ministério Público). A intenção é sugerir um TAC (termo de ajustamento de conduta) entre a casa de saúde, o sindicato e a Cruz Vermelha do RS, sob o olhar do MP. Conforme o presidente do Simers, Paulo de Argollo Mendes, o TAC dará segurança jurídica para todas as partes envolvidas. Conforme Argollo, a força-tarefa para salvar o Beneficência deve conversar com o Ministério Público nos próximos dias.
Leitos psiquiátricos
A abertura de leitos psiquiátricos pode ser uma das alternativas para manter aberto o hospital. A instituição de saúde, que tem uma dívida estimada em R$ 70 milhões, mantém apenas três pessoas internadas em uma estrutura que poderia atender 240 pacientes.
Porém, para que volte a receber pacientes, setores fundamentais no atendimento, como a cozinha, têm que voltar a funcionar. “Normalmente a psiquiatria não precisa de grandes investimentos tecnológicos, que seria o mais difícil nesse momento, mas sim de atendimento médico, de enfermagem, de hotelaria, que são viáveis dentro do atual contexto do Beneficência”, diz Manoel Garcia Junior, presidente da Cruz Vermelha no Rio Grande do Sul.
Panvel
O Simers comemorou a adesão da Panvel à luta para salvar o Beneficência Portuguesa. A partir de agora, o hospital será contemplado com o Troco Amigo, iniciativa da rede de farmácias que permite a doação de qualquer quantia do troco das compras de clientes para a instituição. É um importante parceiro que passa a integrar a força-tarefa para manter abertas as portas do Beneficência.
“Os apoios não param de crescer. A adesão dos empresários é fundamental e esperamos que inspire mais empresas a nos ajudarem. A Panvel se une a médicos, universidade, vereadores, deputados e senadores para que o Beneficência volte a funcionar com plena capacidade”, destacou Argollo.