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O sonho da volta ao poder

Na foto, o candidato Jairo Jorge. (Foto Divulgação)

A convenção, ontem à noite, que lotou o auditório da Assembleia Legislativa, aproximou-se da maior já realizada pelo PDT, a de 1990, quando Alceu Collares foi lançado e venceu a eleição ao governo do Estado.

O discurso otimista do candidato Jairo Jorge se baseou nas realizações durante duas gestões como prefeito de Canoas. Por várias vezes, usou a palavra sonho. Fez algumas promessas: 1ª) não atacar adversários, o que pode ser rompido no primeiro debate. 2ª) pagar em dia o funcionalismo público, mesmo que admita não haver soluções mágicas. “Mas há soluções”, completou. É o que os eleitores poderão conferir a partir de agora.

Conformismo

O governador José Ivo Sartori sancionou, ontem, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Estado para 2019, que tem conteúdo amargo. A Assembleia Legislativa aprovou, no dia 10 de julho, com 34 votos favoráveis. A previsão de receita é de 49 bilhões e 900 milhões de reais, enquanto as despesas chegarão a 56 bilhões e 700 milhões.

Déficit de 6 bilhões e 800 milhões sobre o qual há um silêncio, no mínimo, constrangedor. Ninguém sabe sair do abismo no qual, aos poucos, o Estado foi caindo.

Virada de rumo

O MDB dá pouca importância aos partidos aliados. Foi o principal motivo que levou a Rede a apoiar Eduardo Leite. O entendimento do partido de Marina Silva para se alinhar com Sartori estava encaminhado.

Zona do perigo

Os que se esforçam para levar o País à beira do abismo, consagrando o ditado “quanto pior, melhor”, precisam lembrar que o caminho desemboca no Fundo Monetário Internacional. Burocratas comodamente sentados em gabinetes de Washington, distantes 6 mil e 800 quilômetros de Brasília, passariam a cuidar do ajuste fiscal, das despesas públicas, do orçamento e muito mais.

Busca o trono

O príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança, da família real brasileira, diz que está à disposição para ser o vice de Jair Bolsonaro.

Em 1993, o plebiscito sobre forma de governo mostrou que 10,2 por cento em todo o país estavam a favor da monarquia. No Rio Grande do Sul, foram 8,8 por cento.

Carrossel

Delfim Netto tem conversado com Henrique Meirelles. A carreira do economista começou em 1959 e não parou mais. Foi ministro dos presidentes Castelo Branco, Costa e Silva e Médici. Assinou o Ato Institucional número 5, foi embaixador em Paris, deputado constituinte e conselheiro de Lula. Poucos giraram como ele.

Preço a mais

Levantamento do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro mostra que o setor gastou 900 milhões de reais em ações de segurança entre janeiro e junho deste ano. A despesa é 20 por cento maior do que a anotada no mesmo período do ano passado. Os gastos incluíram contratações de vigilantes, compras de equipamentos eletrônicos, grades, blindagens de portas, reforço de vitrines e seguros. Os custos são repassados ao preço dos produtos vendidos. A pesquisa se estendeu a 750 lojistas, dos quais 180 afirmaram já ter sido vítimas de roubo.

Não consta que a entidade do mesmo setor, em Porto Alegre, realizou coleta desses dados.

Só a lei não adianta

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou quarta-feira por unanimidade, em segundo turno, Proposta de Emenda à Constituição que torna obrigatório o pagamento do piso nacional da educação no Estado. O valor definido em lei federal hoje é de 2 mil e 455 reais para 40 horas. Atualmente, o salário inicial para professor em Minas é de 1 mil e 982 reais.

O governador Fernando Pimentel concorda com o aumento, só alega que o cofre está raspado e convida o magistério a descobrir onde há dinheiro.

Velha história

Deu no site: “Crise das moedas pode derrubar preço do petróleo”. Difícil é o efeito chegar ao bolso do consumidor nos postos.

Corrida de sempre

Faltando 20 dias para o começo da campanha eleitoral os demagogos largam em vantagem.

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