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O Supremo nega a liberação dos passaportes de Ronaldinho Gaúcho e do irmão Roberto de Assis

Ronaldinho Gaúcho ficou preso no Paraguai, em 2020, por cerca de seis meses, por usar documentos adulterados. (Foto: Reprodução/Instagram)

A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber negou o pedido dos irmãos e ex-jogadores de futebol Ronaldinho Gaúcho e Roberto de Assis Moreira para que seus passaportes fossem liberados, de acordo com informações do portal UOL.

Segundo a reportagem, os documentos da dupla estão retidos até que o pagamento referente a um processo de crime ambiental seja efetuado. Ronaldinho e Assis foram condenados a pagar indenização e reverter danos causados em áreas de preservação ambiental na Zona Sul de Porto Alegre. O valor total chega a R$ 8,5 milhões.

Com isso, o ex-camisa 10 da Seleção Brasileira e o empresário seguem impedidos de deixar o Brasil.

Segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo no fim de julho, o ex-jogador, eleito duas vezes o melhor do mundo, teve 57 imóveis bloqueados, quatro deles penhorados, pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

Visita ao presidente

No mês de junho, o presidente da República, Jair Bolsonaro, recebeu o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho em Brasília. A visita foi registrada nas redes sociais de Bolsonaro.

“Um prazer enorme encontrar nosso presidente”, escreveu o ex-jogador no Twitter. Ronaldinho foi um dos atletas ou ex-atletas que mostraram apoio público a Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018.

Na época, o ex-jogador publicou em seu Instagram uma foto em que usava uma camiseta amarela com seu nome e o número 17, o mesmo do então candidato do PSL. A manifestação causou ruído no Barcelona, equipe que Ronaldinho Gaúcho defendeu entre 2003 e 2008 e da qual é embaixador.

O clube catalão, por meio de seu porta-voz, afirmou à época que iria “acompanhar com atenção” os desdobramentos do apoio do ex-jogador ao então candidato ao Palácio do Planalto.

“Defendemos valores democráticos que não coincidem com o discurso [de Bolsonaro] e não compactuamos com suas ideias”, disse o porta-voz do Barcelona, Josep Vives.

Também no mês de junho, o presidente Jair Bolsonaro visitou Neymar em Brasília depois de o camisa 10 da Seleção Brasileira se lesionar em um amistoso contra o Catar, lesão que o tirou da Copa América. No mesmo dia, Bolsonaro disse que o atacante, que havia sido acusado de estupro, estava “em um momento difícil”, mas que “acreditava nele”.

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