Domingo, 27 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 8 de janeiro de 2019
O Ministério da Saúde informou ter ampliado o tratamento oferecido no SUS (Sistema Único de Saúde ) para os pacientes com degeneração macular relacionada à idade. Os recursos oferecidos são o medicamento antigiogênico e o exame de tomografia de coerência óptica.
De acordo com a pasta, ambas as incorporações são importantes para a detecção precoce e para o tratamento de casos já confirmados, o que permite estabilizar a evolução da doença. A degeneração macular atinge a parte central da retina e leva à perda progressiva da visão central.
Os dois novos procedimentos devem atender pacientes na faixa a partir dos 60 anos, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Degeneração Macular Relacionada à Idade. O remédio antigiogênico é injetável e pode ser feito em um ou em ambos os olhos, com um intervalo mínimo de 15 dias entre um olho e outro.
Já a tomografia de coerência óptica consiste em um exame não invasivo para diagnóstico da doença nos dois globos oculares. A proposta é detectar sinais microscópicos de alterações precoces da retina.
A degeneração macular relacionada à idade é uma doença progressiva que acomete a área central da retina, onde as imagens são formadas, levando invariavelmente à perda da visão central. O principal fator de risco é o aumento da idade. Essa doença pode ser classificada como seca, responsável pela maior parte dos casos (85%-90%), ou úmida (10%-15%).
Esclerose múltipla
O SUS também permitirá que adultos diagnosticados com esclerose múltipla remitente recorrente possam utilizar o medicamento “acetato de glatirâmer” na versão de 40 miligramas. Antes, apenas a versão de 20 mg era ofertada. Essa mudança permite que o paciente reduza de sete para três as doses injetadas semanalmente.
A doença afeta normalmente adultos entre 18 e 55 anos de idade, sendo mais frequente em mulheres. Estima-se que a cada 100 mil habitantes, 33 sofram com a enfermidade. No Brasil, cerca de 35 mil pessoas convivam com a esclerose múltipla. Conforme dados oficiais do o Ministério da Saúde, cerca de 85% dos pacientes com a doença são inicialmente diagnosticados como remitentes recorrentes.
Fadiga, formigamento ou queimação nos membros, visão embaçada, dupla ou perda da visão, tontura, rigidez muscular e problemas de cognição, são alguns dos sintomas da doença.