Segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 19 de maio de 2015
Estrela de “Sicario”, Josh Brolin falou sobre o filme, exibido nesta terça-feira (19), como parte da competição oficial pela Palma de Ouro do festival Cannes, na França. A produção é um complexo e ambíguo épico sobre o combate às drogas na fronteira entre Estados Unidos e México.
Na história, Emily Blunt faz Kate Macer, uma agente do FBI convocada para integrar uma força-tarefa pelo agente Matt Graver (Brolin), um misterioso oficial do Departamento de Defesa norte-americano, para desmontar um dos cartéis de drogas mais poderosos do México. Ela pousa na operação de olhos quase vendados, mas é engolida pela possibilidade de finalmente fazer alguma diferença.
Entre idas e vindas, “Sicario” mostra o quão intrincada, suja e hipócrita é a relação dos cartéis com as autoridades oficiais ianques e mexicanas. “O tráfico de drogas existe porque há uma demanda nos EUA”, disparou Brolin.
“Todos nós sabemos quanta violência existe no México e, como norte-americanos, divido a responsabilidade”, disse o diretor Denis Villeneuve. “Essa violência sobrevive por baixo de uma cobertura de silêncio e tentei abraçar essa realidade como cineasta.” (Folhapress)
Benicio del Toro (E), Emily Blunt e Josh Brolin apresentaram o policial “Sicario” em Cannes, na França (Foto: Frederic Dubart/AP)