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Por Redação O Sul | 22 de maio de 2019
Nessa quarta-feira, a prefeitura de Porto Alegre liberou o trânsito de veículos na alça de acesso da Trincheira da avenida Cristóvão Colombo, sentido Zona Norte–Centro Histórico. A administração municipal colaborou para a obra por meio da cedência de maquinário, equipamentos e mão-de-obra, ao passo que moradores e empresários da região contribuíram com a doação de materiais.
Além da aplicação de nova camada asfáltica e ajustes na sinalização viária, o local passou por serviços de terraplenagem de calçadas e meios-fios, drenagem e preparação da base do pavimento. Os trabalhos foram executados pela empresa terceirizada contratada pela DCVU (Divisão de Conservação de Vias Urbanas).
O trânsito no interior da trincheira, no trecho que permite o fluxo pela avenida Cristóvão Colombo, entre as avenidas Plínio Brasil Milano e a Benjamin Constant, já estava liberado desde o dia 19 de março, o que permitiu maior fluidez à circulação no entorno. Para isso, foram feitos um muro de contenção, pintura e instalação de placas pela EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação).
No dia 6 deste mês, a Superintendência de Licitações e Contratos da Secretaria Municipal da Fazenda da capital gaúcha publicou no Diário Oficial a abertura de licitação para contratação de empresa ou consórcio para execução da trincheira. A sessão pública de abertura das propostas será realizada em 6 de junho, às 14h30min, na avenida Siqueira Campos nº 1.300 (3º andar).
Dentre os serviços ainda necessários estão o alargamento da Cristóvão Colombo entre as ruas Honório Silveira Dias e Luzitana (bairro Higienópolis), muros de contenção e o acesso Centro–Zona Sul. Após a conclusão dessa etapa do processo e assinado o contrato, serão iniciados os serviços finais, com prazo de oito meses para encerramento – a estimativa da prefeitura é que as obras comecem em agosto.
O primeiro contrato para realização dos serviços foi assinado em 2012. As obras começaram no ano seguinte, mas foram paralisadas em 2017 devido a problemas no consórcio vencedor. Já as empresas classificadas em segundo e terceiro lugares não manifestaram interesse em continuar. A partir de então, foi iniciado um levantamento de serviços necessários para a conclusão e encaminhada nova licitação.
Reparos
Entre 22 de abril e 18 de maio, a operação “Tapa-Buracos” realizou 301 serviços na cidade, totalizando assim mais de 3,2 mil serviços desse tipo desde a retomada do serviço, em abril do ano passado. “Tendo em vista que o serviço só pode ser realizado com tempo seco, o número foi afetado devido às chuvas nestas semanas”, ressalvou a prefeitura. “Em algumas ruas, as equipes precisaram passar mais de uma vez para fazer manutenção em diferentes pontos.”
A execução é de responsabilidade da DCVU e prioriza 286 ruas e avenidas definidas por um colegiado de representantes de secretarias e órgãos públicos. Eles fazem o planejamento e acompanhamento semanal dos serviços, com base em critérios como fluxo superior a 5 mil veículos por dia (a exemplo do que ocorre nas avenidas Mauá, Ipiranga, A.J. Renner, Estrada João de Oliveira Remião, Alberto Bins e Otávio Rocha, dentre outras).
(Marcello Campos)