Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 27 de janeiro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Desesperançosos mas cheios de energia, os jovens brasileiros estão cada vez mais buscando um novo lugar para viver e ser respeitados. Às vezes sinto que a realidade que estamos vivendo não pode ser verdadeira; penso que ela é dura demais para suportar tamanho impacto negativo que o governo exerce sobre nós.
É totalmente compreensivo o discurso de ajudar quem mais precisa, no entanto, o que assistimos nos noticiários são ajudas para os que mais têm. É um tipo de capitalismo de compadres. O apoio aos menos favorecidos não fornece autorização ao Estado para que ele tenha o direito de interferir na vida dos demais da forma monstruosa como vem fazendo.
Os jovens são o futuro e a transformação do Brasil; eles têm força e são pautados por ideologias. Mas o que vem acontecendo é que, cada vez mais, estamos perdendo força de trabalho e de pessoas diferenciadas para outros países, tudo isso devido à incapacidade do governo de manter-se em seu lugar.
Não podemos deixar nosso país nas mãos de criminosos bem trajados, que ditam regras em cima de um pedestal, pois estes são piores que aqueles que, por necessidade, acabam cometendo delitos. No momento atual, infelizmente, não encontraremos saída, e, para piorar, estamos fadados a deixar que mais jovens potenciais saiam do Brasil para empreender e levar sua inteligência e soluções para outro país.
É fácil entender o motivo para tamanha desmotivação e medo dos nossos jovens, visto que, além do disparate de ações tomadas pelo governo, somos obrigados a enfrentar a criminalidade nas ruas, sem sabermos de quais bandidos precisamos nos defender primeiro!
Então, resta a pergunta: quem ficará aqui para implantar as soluções? Não devemos desistir nem ficar à espera de quem será o último a sair, mas, na escuridão que vivemos hoje, que ao menos o último acenda a luz.
Se os bons se forem, que seja para voltar com ideias e mudanças a serem implementadas para que possamos gozar de um país mais próspero e com mais riquezas.
Fabio Steren, consultor em segurança, empresário e associado do IEE
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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