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Política OAB, juízes e Ministério Público acompanharão eleições de dentro do Tribunal Superior Eleitoral

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As três entidades acompanham o processo desde o início e têm elogiado o TSE. (Foto: Divulgação)

As entidades que representam a advocacia, a magistratura e o Ministério Público acompanharão a apuração da eleição de dentro do Tribunal Superior Eleitoral. No grupo estão, por exemplo, os presidentes da OAB e das associações dos Magistrados Brasileiros (AMB), dos Juízes Federais (Ajufe) e dos Membros do MP (Conamp).

As três entidades acompanham o processo desde o início e têm elogiado o TSE. “Com relação à votação, a expectativa é que o processo ocorra de forma tranquila. A Ordem acompanha todas as etapas do processo eleitoral e pode atestar a seriedade do TSE na organização da votação”, diz o advogado Beto Simonetti, presidente da OAB.

“As urnas eletrônicas são um caso de sucesso, não existe nenhum indício ou prova de fraude em eleições passadas”, diz a juíza Renata Gil, presidente da AMB. “O TSE é o garantidor constitucional de que a vontade do povo será expressada de forma segura e o resultado do pleito será respeitado”, diz Nelson Alves, presidente da Ajufe.

“Há membros do Ministério Público em todas as zonas eleitorais do país prontos a atuar quando necessário. Nossa experiência permite atestar que o sistema eleitoral brasileiro é exemplar”, diz o promotor Manoel Murrieta, presidente da Conamp.

TSE emite a zerésima

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou, neste sábado (1º), as etapas de verificação dos sistemas eleitorais usados neste domingo (2). Uma delas é a emissão da zerésima do sistema de totalização de votos.

A zerésima é um relatório emitido antes do início da votação em cada seção eleitoral e atesta que não existe nenhum voto registrado na urna eletrônica para nenhum dos candidatos. Trata-se de um importante documento que atesta que não há fraudes e que o sistema é seguro.

Outros testes incluem a verificação de sistemas de transmissão, recebimento e totalização dos dados, bem como a checagem de que os sistemas que serão usados são os mesmos que foram devidamente lacrados no dia 2 de setembro. São procedimentos que contam com a participação de técnicos do tribunal e mostram a transparência do processo eleitoral. Todas as verificações foram feitas com sucesso e mostraram que não há irregularidades.

No domingo serão realizadas ainda outras etapas. Há a emissão da zerésima de todas as seções eleitorais do país, além do teste de integridade, em que as cédulas impressas e pré-preenchidas são digitadas por servidores da Justiça Eleitoral nas urnas, com acompanhamento de uma auditoria externa, como forma de garantir o funcionamento e a segurança dos equipamentos.

Também neste sábado o Ministério de Justiça e Segurança Pública informou que 34 pessoas foram presas desde segunda-feira (26), quando teve início a Operação Eleições, para averiguar denúncias de crimes eleitorais. Desde o início da da campanha eleitoral, em agosto, foram apreendidos R$ 3 milhões. Apenas neste sábado 11 pessoas foram presas, sete delas suspeitas de participar de crimes de compra de votos.

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