Domingo, 26 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de março de 2016
O teor das conversas gravadas da presidenta Dilma Rousseff com o seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva motivaram uma reação por parte do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Nesta sexta-feira, a entidade se reunirá para deliberar sobre o pedido de impeachment da chefe do Executivo. A informação foi divulgada nos sites da maioria das 27 seccionais da Ordem.
Já há um posicionamento das OABs de Goiás (62 votos favoráveis, 11 contrários e três abstenções) e do Amazonas (28 votos a favor entre 31 conselheiros). As seccionais do Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Rondônia, Acre e Bahia, por sua vez, ainda deliberam sobre o tema. A seccional mineira tratará do tema nesta sexta-feira.
Além disso, 12 seccionais também replicaram a nota do Conselho Federal criticando as atitudes de autoridades como Dilma, Lula e o novo chefe de gabinete da Presidência da República, Jaques Wagner. Outras seccionais, apesar de não republicarem o comunicado, divulgaram comentários próprios, classificando como um desrespeito à advocacia e à democracia os questionamentos feitos à atuação de magistrados e entidades como a própria OAB. Também chamaram a atenção para a “tensão social e jurídico-política latente no País”, agravada por “tratativas nada republicanas e que não têm mais lugar na moderna sociedade brasileira”.