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Brasil OAS corta contratos pela metade e espera voltar a crescer só em 2018.

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Segundo o diretor de desenvolvimento corporativo da OAS, 15 contratos foram renegociados no total. (Foto: divulgação)

A construtora OAS decidiu cortar sua carteira de projetos pela metade como parte do plano para escapar da falência, informou o grupo nesta quarta-feira (22).  A empresa, envolvida na Operação Lava-Jato, pediu recuperação judicial dia 31 de março junto a outras nove companhias do grupo OAS.

Para preservar o dinheiro em caixa, a ordem na construtora nos últimos meses foi renegociar contratos e analisar quais projetos poderiam ser repassados a construtoras rivais. O resultado foi uma redução drástica no valor das obras em sua carteira.

Ao final de setembro do ano passado, a OAS estava responsável por projetos cujos contratos somavam R$ 21,8 bilhões. Agora, restaram obras de somente R$ 11 bilhões – uma queda de 46%. A maior parte do corte veio de contratos no Brasil (R$ 7 bilhões). A conta inclui os projetos que já estavam paralisados por decisão dos clientes desde o ano passado.

Segundo o diretor de desenvolvimento corporativo da OAS, Diego Barreto,  15 contratos foram renegociados no total. Em cinco deles, a empresa desistiu completamente do projeto, repassando-o a outra companhia. Em um dos contratos, houve a transferência de parte da obra para um sócio.

Nos nove restantes, ocorreu “revisão de escopo”, com a redução da obra contratada. Alegando cláusulas de confidencialidade com os clientes, a empresa não revela quais são os 15 projetos renegociados. A medida causa uma forte redução nas receitas futuras da empresa. Por outro lado, diminui a necessidade de desembolsos nos próximos meses para tocar as obras.

A falta de recursos em caixa e as restrições impostas por bancos para emprestar dinheiro novo à construtora levaram o grupo OAS a pedir proteção da Justiça para não quebrar.

Sobrevivência – O foco do grupo é garantir a sobrevivência da construtora. A ordem é vender todas as outras companhias e usar o dinheiro para ajudar a quitar as dívidas do conglomerado, que superam R$ 9 bilhões. A OAS não revelou quanto espera arrecadar com as vendas. Limitou-se a dizer que deve levantar de R$ 1,7 bilhão a R$ 2,5 bilhões com a venda “dos ativos mais líquidos”. O valor sinaliza que a empresa está menos ambiciosa nas negociações que há poucos meses atrás.

No final do ano passado, quando iniciou o processo de busca de interessados, a empresa esperava arrecadar R$ 2,8 bilhões somente com a venda de sua participação na Invepar (dona de concessões de rodovia, metrô e aeroporto).

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https://www.osul.com.br/oas-corta-contratos-pela-metade-e-espera-voltar-a-crescer-so-em-2018/ OAS corta contratos pela metade e espera voltar a crescer só em 2018. 2015-04-22
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