Com 213 milhões de habitantes, o Brasil apresenta resultados que impressionam no número de casos e óbitos por covid-19. Considerando-se apenas os países com mais de 5 milhões de habitantes, o país é o 14º colocado e, entre todos os países, é o 23º nessa tragédia, com 1.437 óbitos para cada grupo de 1 milhão de pessoas. A República Tcheca expõe o quadro mais grave: 2.391 mortos por milhão, seguido de Hungria (2.022), Bélgica (1.962) e Reino Unido (1.857), segundo o Worldometer.
Números terríveis
Bulgária está em 5º nos países com mais mortes por covid: 1.811 por milhão de habitantes. Na Itália, são 1.776 óbitos por milhão de pessoas.
Nos EUA, bem pior
A Eslováquia soma 1.716 óbitos por milhão, enquanto Estados Unidos, país que mais vacina, em 8º lugar, soma 1.685 mortes por milhão.
Tragédia portuguesa
Seguem-se, entre os países mais impactados, Portugal, com 1.653 pessoas mortas por milhão, Espanha (1.604) e México (1.541).
Brasil na lanterna
Em 12º lugar, o Peru tem 1.526 óbitos por milhão, seguido da França, em 13º com 1.442, todos à frente do Brasil (1.437).
Impeachment de Moraes avança no Congresso
O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) entregou ontem ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o abaixo-assinado com quase de 3 milhões de assinaturas pelo pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Kajuru estava acompanhado dos senadores Styvenson Valenti (RN) e Eduardo Girão (CE), ambos do Podemos. Segundo fontes próximas de Kajuru, a “sensação” é de que o presidente do Senado não engavetará a proposta.
Análise prévia
Rodrigo Pacheco prometeu aos senadores do Podemos que enviaria o pedido para análise da consultoria jurídica do Senado.
Processo normal
Caso a assessoria jurídica do Senado dê parecer favorável ao pedido de análise do pedido de impeachment, a proposta segue para a CCJ.
Avalanche de adesões
As assinaturas começaram a ser recolhidas na segunda-feira (15), na quarta (17) já havia mais de 2,5 milhões de nomes no pedido.
Vacina no palanque
Após o laboratório Farmacore pedir à Anvisa, às 13h23 de quinta (25), autorização dos ensaios clínicos da primeira vacina brasileira, João Doria recorreu a pirotecnia para emplacar a Butanvac como a primeirona.
Ao menos isso
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) cumpriu o papel que resta aos TRTs: revogou decisão desastrosa de instância, solicitada por pelegos sindicais, que impedia os funcionários do Procon de fiscalizar o cumprimento do lockdown, nos feriados antecipados em São Paulo.
Quem dança somos nós
Ex-ministro da Saúde de Dilma, Alexandre Padilha (PT-SP) organizou debate na Câmara, na segunda (29), para discutir a “regulamentação do breaking”. Em plena pandemia, a prioridade do PT na Casa é dança.
Viés autoritário
José Cirilo (PT-CE) quer proibir empresas com denominação estrangeira, por “dificuldade na pronúncia”. A obtusidade córnea do deputado não o deixar ver que a livre iniciativa inclui a escolha do próprio nome.
Não esperavam
Marcelo Queiroga (Saúde) reconheceu a gravidade da situação e disse que “com a ajuda do povo brasileiro e da nossa imprensa, que é muito eficiente”, vamos vencer a covid. O elogio pegou jornalistas de surpresa.
Auxílio vai sair
O presidente Jair Bolsonaro não conseguiu ser preciso, mas garantiu que a nova etapa do auxílio emergencial vai começar a ser paga “no dia 4 ou 5 de abril” nos valores que variam entre R$ 150 e R$ 375.
Amizade envelhece
Completa 56 anos neste sábado (27), a Ponte Internacional da Amizade, que liga as cidades de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, e Ciudad del Este, no Paraguai, atravessando o rio Paraná.
Mesmo pós-Lava Jato
A ONG Transparência Internacional afirma que, entre 180 países, o Brasil é o 94º no Índice de Percepção da Corrupção, com 38 pontos. Zero significa país “altamente corrupto” e 100 pontos, “muito íntegro”.
Pensando bem…
… se até agora não existe Orçamento, talvez não seja tão necessário.
PODER SEM PUDOR
Pergunta besta
O jornalista Newton Pedrosa, que foi secretário de Imprensa de Adauto Bezerra no governo do Ceará, lembra que, derrotado por Tasso Jereissati, seu ex-chefe foi nomeado superintendente da Sudene pelo então presidente Fernando Collor. Tasso e Ciro Gomes minimizaram a nomeação, dizendo que a autarquia estava esvaziada, e espalhavam boatos sobre sua iminente demissão. Adauto desembarcava em Fortaleza, nesse clima, quando foi indagado pelo jornalista Bezerrinha: “É verdade que o senhor vai ser demitido da Sudene?” Adauto respondeu: “Foi a pergunta mais besta que eu já ouvi em minha vida…”
Com André Brito e Tiago Vasconcelos