Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 3 de julho de 2022
Nos voos domésticos, maio de 2022 registrou 6,4 milhões de passageiros.
Foto: Helena Pontes/Agência IBGEO setor do transporte aéreo atingiu números próximos dos níveis registrados antes da pandemia de covid no mês de maio. Segundo o relatório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Brasil, após 27 meses, superou a quantidade de oferta por voos.
No mercado interno, a taxa de assentos por quilômetro teve alta de 6% frente ao registrado em maio de 2019. Essa foi a primeira vez, nesse segmento, que um dos itens do relatório apresentou crescimento em relação ao período pré-pandemia de coronavírus.
Apesar do aumento de oferta, o setor ainda não registra o mesmo contingente de passageiros pagantes. Nos voos domésticos, maio de 2022 registrou 6,4 milhões de passageiros. Em 2019, mais de 7 milhões de pessoas voaram pelo Brasil no mesmo período.
Nos voos internacionais, foram mais de 1,2 milhão de passageiros que viajaram em maio deste ano, cerca de 63% do que foi transportado no mesmo período em 2019. Essa foi a maior movimentação de passageiros desde fevereiro de 2020, mês que antecedeu o primeiro caso de covid confirmado no Brasil.
Em abril de 2020, a Anac registrou os piores números desde 2010. Foram menos 400 mil passageiros em voos nacionais e 40 mil pessoas em voos para fora do Brasil.
Transporte de carga
Ainda segundo o relatório da Anac, o transporte de carga e correio pago teve, em maio, redução de 6,1% em relação ao mesmo período de 2019. Significa um registro de pouco mais de 36 mil toneladas despachadas dentro do País.
No mercado internacional, o transporte de correio e carga segue apresentando recorde de toneladas transportadas. Em maio deste ano, foram mais de 88 mil despachos em rotas internacionais. Os dados, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, indicam o maior resultado para o mês da série histórica da Agência, que iniciou há 22 anos. Em comparação ao mesmo período de 2019 e 2021, o indicador apresentou alta de 24,7% e 1,8%, respectivamente.