Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 23 de julho de 2024
Segundo Balotelli, são mais de 20 horas na pista de atletismo, dois dias de competição divididos em 4 etapas.
Foto: ReproduçãoO atleta brasileiro Fernando Ferreira, conhecido como Balotelli (por ser parecido com o astro de futebol italiano), usou suas redes sociais na segunda-feira (22) para criticar o kit de uniforme recebido da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para as competições da Olimpíada de Paris 2024, que começa nesta semana. Ele, que compete pelo Time Brasil na modalidade decatlo, contou que recebeu apenas uma regata, um macaquinho e um short para dois dias de competições.
“Sempre achei que na Olimpíada receberíamos uma mala de materiais, com tênis, roupas e sapatilhas. Mas parece que não é assim pra nós […]. Assim que acabar as provas do primeiro dia, irei voltar para a Vila [Olímpica] e lavar logo meu material, ou competir com [uniforme] sujo”, escreveu Balotelli.
Nos comentários da publicação, seguidores comentaram sobre o assunto apoiando o atleta: “Não é possível que a pessoa que faz um kit não entenda as necessidades de uma atleta. Ainda mais em uma prova de decatlo que passa dois dias dentro da pista, fora aquecimento e treinos pré competição”, escreveu uma usuária. Já outro diz que é “uma mistura de parabéns pela vaga olímpica, com sinto muito pela situação”.
O decatlo é um evento combinado de atletismo de dez disciplinas realizado ao longo de dois dias. O vencedor é aquele que acumula mais pontos em todas as disciplinas combinadas.
Segundo Balotelli, são mais de 20 horas na pista de atletismo, dois dias de competição divididos em 4 etapas e, assim que acabar as provas do primeiro dia, terá que voltar para a vila para lavar o material ou terá que competir com o uniforme sujo.
Todos os atletas do Time Brasil recebem, de suas respectivas confederações (de cada modalidade) um kit com os uniformes padronizados que deverão usar ao longo dos treinos e nas competições. Para a viagem, cerimônia de abertura e pódio, os kits são entregues pelo Comitê Olímpico Brasileiro.
O CBAt informou que está ciente do caso e que “está resolvendo as questões pontuais referentes aos uniformes”. Porém, disse também que “com relação às peças, a quantidade é definida considerando as especificidades e as exigências de cada prova”.