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Mundo Ômicron dificulta abertura de escolas na Inglaterra

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o governo do premiê, Boris Johnson, ainda resista em adotar restrições mais duras. (Foto: Reprodução/Twitter/@BorisJohnson)

Escolas da Inglaterra lutam para saber como viver com a pandemia em seu terceiro ano – o cálculo parece ser o mesmo nos Estados Unidos e em outros países da Europa. Pais, políticos e diretores estão desesperados para manter as instituições abertas, mas a variante ômicron está dificultando os planos.

Na Inglaterra, as maiores preocupações são com professores e funcionários, o suficiente para que aposentados – muitas vezes mais velhos e vulneráveis a doenças graves causadas pelo coronavírus – sejam convocados para voltar ao trabalho. As escolas foram aconselhadas a mesclar turmas para preencher lacunas causadas pela falta de pessoal.

Embora o governo do premiê, Boris Johnson, ainda resista em adotar restrições mais duras, as escolas secundárias já são obrigadas a testar todos seus alunos duas vezes por semana. Mesmo assim, muitos pais questionam se os alunos deveriam voltar ao regime presencial, já que as medidas adotadas foram consideradas inadequadas e as mudanças prometidas nos sistemas de ventilação, insuficientes e tardias.

Na Inglaterra, ao contrário dos EUA, o governo pode decretar as regras para todas as escolas públicas e, embora os sindicatos de professores continuem a expressar preocupações com a falta de proteções, eles geralmente cumprem as determinações. Os pais também têm pouca escolha, já que podem ser multados por manter os filhos em casa.

Repetição

De certa forma, os últimos dias de incerteza parecem uma repetição do que ocorreu em janeiro de 2021, quando outra onda de coronavírus fechou as escolas por semanas após terem aberto por apenas um dia.

Ainda assim, há mais esperança agora de que a variante ômicron, aparentemente mais branda, não cause a mesma destruição no sistema de ensino e as escolas possam sobreviver com apenas algumas mudanças.

Para muitos pais na Inglaterra, os riscos de contaminação com covid já são superados por indicações claras de que as crianças não apenas ficaram para trás no aprendizado, mas que muitas também sofreram problemas graves de saúde mental durante o isolamento.

Novo escândalo

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, cuja popularidade cai constantemente, viu-se em apuros novamente nesta terça-feira (11) por outro escândalo sobre uma grande festa realizada em pleno confinamento nos jardins de Downing Street e que a polícia diz estar investigando.

Em maio de 2020 — quase dois meses depois de o Reino Unido declarar confinamento pelo coronavírus, que levou o próprio Johnson a ser hospitalizado em terapia intensiva em abril e deixou 67 milhões de britânicos sem interações sociais —, os negócios não essenciais estavam fechados, e as pessoas não podiam se locomover livremente.

De acordo com o canal privado ITV News, o secretário particular do primeiro-ministro, Martin Reynolds, enviou um e-mail a uma centena de funcionários, convidando-os, “depois de um período incrivelmente ocupado”, para “aproveitar o bom tempo”, tomando “algumas bebidas com distanciamento social em 20 de maio, em Downing Street”.

“Juntem-se a nós a partir das 18h e tragam suas próprias bebidas”, dizia a mensagem vazada para a imprensa, reacendendo um escândalo que o polêmico líder conservador esperava ter deixado para trás com o início do novo ano.

De acordo com vários meios de comunicação britânicos, a festa contou com a presença de Johnson e de sua mulher, Carrie. Em 29 de abril daquele ano, ela deu à luz Wilfred, o primeiro filho do casal, que agora já tem dois anos.

Em um comunicado divulgado na última segunda-feira (10), a polícia de Londres disse estar investigando o caso.

Não é a primeira vez que o governo é acusado de contornar as restrições impostas aos britânicos.

A revelação de que até 50 funcionários de Downing Street fizeram uma festa de Natal em 18 de dezembro de 2020, e que alguns brincaram sobre isso depois, levou a então porta-voz do primeiro-ministro, Allegra Stratton, a renunciar ao posto, com 54% dos britânicos considerando que Johnson deveria deixar o cargo.

O grupo festeiro inclui deputados de seu próprio Partido Conservador. Poucos dias depois, pelo menos 100 de seus correligionários votaram contra o governo, em uma rebelião de magnitude sem precedentes, devido às novas restrições decididas para frear a propagação da variante ômicron.

Para tentar resolver o assunto, Johnson encomendou uma investigação interna.

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https://www.osul.com.br/omicron-dificulta-abertura-de-escolas-da-inglaterra/ Ômicron dificulta abertura de escolas na Inglaterra 2022-01-11
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