A Europa sofreu com uma onda de frio intenso, que causou 20 mortes (17 delas na Itália e Polônia), deixou Istambul paralisada debaixo de neve e fez os habitantes de Moscou terem o Natal ortodoxo (celebrado em 6 de janeiro) mais frio em 120 anos.
Dez pessoas morreram de frio em dois dias na Polônia, onde as temperaturas caíram abaixo de -20ºC em algumas regiões, anunciou o Centro de Segurança Nacional. O balanço das vítimas pode se agravar, já que a temperatura permanecerá baixa.
Na Itália, sete pessoas morreram. O país registra nevascas significativas, principalmente no centro, nas localidades de Amatrice e Accumoli, afetadas por terremotos.
Moscou, onde as temperaturas caíram a -30ºC durante a noite, teve o Natal ortodoxo mais frio em 120 anos, segundo a agência oficial RIA Novosti. Em São Petersburgo, onde a temperatura caiu a -24ºC, a polícia encontrou o corpo de um homem morto por hipotermia.
Em Praga, autoridades anunciaram a morte de três pessoas. Na capital tcheca, a temperatura caiu a -15ºC.
Já uma tempestade de neve atingiu a megalópole turca Istambul, paralisando a cidade e provocando o cancelamento de centenas de voos e a interrupção do tráfego no Estreito de Bósforo. As previsões meteorológicas anunciam que as temperaturas permanecerão abaixo de 0ºC nos próximos dias.
O frio intenso na Europa, que deve durar até este domingo (8), é causado por massas de ar polar que seguem da Escandinávia até o centro do continente.