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Onda de violência no Espírito Santo provoca quase 150 mortes em dez dias

Bolsonaro assinou o decreto que altera as normas sobre o direito ao porte de armas e munições. (Foto: Reprodução)

A onda de violência no Espírito Santo deixou 146 mortos em dez dias, até o fim da manhã desta segunda-feira (13), segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Estado. Desde o início da crise na segurança, a Secretaria da Segurança Pública não divulga números de homicídios.

Mulheres ainda ocupam a frente da sede do Comando-Geral da Polícia Militar e prometem impedir a saída dos policiais. Mas eles continuaram, nesta segunda, se apresentando para o trabalho diretamente nas ruas, como fizeram durante o fim de semana. Há ônibus circulando na Grande Vitória, e as aulas foram retomadas nas escolas estaduais.

As mulheres dos PMs iniciaram os protestos em 4 de fevereiro para pressionar o governo a conceder reajustes aos policiais e lhes dar melhores condições de trabalho. A partir de então, os policiais deixaram de patrulhar as ruas. As mulheres sempre alegam que são elas que estão no comando da paralisação. Mas, para as  autoridades, essa é uma tentativa de encobrir o que, na verdade, seria um motim dos PMs.

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