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Agro Ondas de calor e estiagem impactam a atividade leiteira no Rio Grande do Sul

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Houve perda de produção, baixo desempenho reprodutivo das vacas e maior suscetibilidade a doenças

Foto: Fernando Dias/Seapi
Houve perda de produção, baixo desempenho reprodutivo das vacas e maior suscetibilidade a doenças. (Foto: Fernando Dias/Seapi)

Eventos meteorológicos extremos (ondas de calor e estiagem) que ocorreram no último verão impactaram significativamente a atividade leiteira no Rio Grande do Sul, de acordo com um estudo divulgado pela Seapi (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação).

Houve perda de produção, baixo desempenho reprodutivo das vacas, maior suscetibilidade a doenças como a mastite e aumento dos custos de produção. Tudo isso em decorrência da associação de fatores como estresse térmico calórico moderado, deficiente disponibilidade forrageira nos campos e má qualidade da água.

“Destacam-se os meses de janeiro e fevereiro de 2025, quando somente 42,6% e 28,3% das horas avaliadas, respectivamente, propiciaram conforto térmico aos animais. Durante o mês de fevereiro, ocorrências simultâneas de ondas de calor, com temperaturas máximas do ar acima de 35°C, e de precipitações pluviais irregulares e de baixo volume foram registradas principalmente nas regiões Central, Campanha e Noroeste. Destaca-se que, nesta última, se concentra a maior produção de leite do Rio Grande do Sul”, explicou a agrometeorologista Ivonete Tazzo.

“Todas as regiões apresentaram potencial para condição de estresse calórico durante o verão – inclusive. regiões que tradicionalmente não costumam apresentar, como a Serra do Nordeste –, destacando-se o Vale do Uruguai, o Baixo Vale do Uruguai e a região Missioneira”, disse a médica veterinária Adriana Tarouco.

Os produtores rurais tiveram que ficar atentos à exposição dos animais a essas condições desafiadoras, pois declínios de produção diária de leite entre 24,5% e 28% foram estimados.

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