A Farsul recebeu na manhã desta quinta-feira (12) o ministro-chefe da Casa Civil, Onix Lorenzoni, para falar sobre como o governo está construindo um novo Brasil. Com a presença da diretoria da entidade, representada por Francisco Schardong, José Alcindo, Elmar Konrad, Eduardo Condorelli, Fabiana Flores e Antonio da Luz, o presidente Gedeão Pereira abriu o evento, lembrando a visita de Onix Lorenzoni e do presidente Jair Bolsonaro no estande da Farsul, na Expointer, há dois anos, quando publicamente o chefe da nação divulgou o nome do deputado federal para o cargo que ocupa hoje. “Acompanhei o ministro na última missão à China e Oriente Médio e posso dizer que é uma das vozes presentes no mundo internacional, com manifestações brilhantes a respeito de nosso Brasil”. Gedeão frisou ao ministro que “teu sucesso neste momento será o nosso sucesso. O empresariado está começando a se entusiasmar com o crescimento que o Brasil está tomando”.
Na sequência, Onix Lorenzoni traçou um panorama da situação do País antes das eleições presidenciais, “um País amarrado por escolhas erradas, inchado, aparelhado ideologicamente, com valores invertidos”. Ele apontou a desordem em que o País se encontrava com 87,9% de endividamento, 35% de carga tributária, com mais de 60 mil atos normativos e mais de 13 milhões de desempregados, somado aos baixos índices de competitividade (125% Doing Business), de investimentos (1,7% do PIB) e de IDH (79%). Segundo ele, Bolsonaro representa hoje “o maior líder popular da história do Brasil”, o que aumenta sua responsabilidade na solução de problemas, a ponto de já estar sendo desenhado um novo cenário de confiança, com investidores internacionais demonstrando “fome pelo Brasil, que é a bola da vez no exterior”.
Lorenzoni comparou o Brasil a uma grande baleia verde amarela, que está emergindo das águas e “que vai carregar junto toda a América Latina para um novo ciclo de prosperidade, atendendo às expectativas de cada homem, de cada mulher mesmo nos menores cantinhos deste País”. Para ele, o caminho da prosperidade passa por simplificar, reduzir e desburocratizar. Exemplos de passos já dados passam pelo corte de 21 mil cargos, revogação de mais de 800 decretos, extinção de conselhos, impostos zerados de importação para mais de 500 produtos, impostos também zerados para medicamentos de combate ao câncer e HIV. “O objetivo é reduzir o custo da sociedade”.
Ele lembrou a importância da Reforma da Previdência, que vai permitir um saldo positivo nas contas do Governo na ordem de um trilhão de reais, podendo ser triplicado após 10 anos. A Liberdade Econômica também ganhou pauta no encontro, beneficiando mais de 500 diferentes atividades. “Queremos a influência do Estado sem atrapalhar a vida do cidadão”. Em nove meses de Governo Bolsonaro, já foram criados 840 mil novos empregos (dados de outubro último). As taxas de juros são as menores da história, com crescimento já evidente na indústria, comércio e serviços, turismo igualmente em alta, redução de nove índices de violência e queda do Risco Brasil.
Onix Lorenzoni apontou o PPI (Programa de Parceria para Investimentos) “na busca de sustentabilidade no crescimento”. Nos próximos três anos a aposta fica para a ampliação dos modais, com o acréscimo de 17 mil quilômetros de rodovias federais totalmente concedidas ao poder privado e outros 15 mil quilômetros de ferrovias que incluem além da Norte-Sul, outra ligando o Mato Grosso ao Pará, negociada através de um fundo entre Brasil e Arábia Saudita, no valor de 10 bilhões de dólares, além de outra disputa para o setor incluindo China e Rússia. A PEC do Mar, ampliando a cabotagem e a expansão da aviação regional integram as novidades anunciadas pelo ministro-chefe da Casa Civil ao empresariado gaúcho. (Por Clarice Ledur)