O ministro Onyx Lorenzoni, da Secretaria Geral da presidência da República, confirmou ontem que foram entregues à Polícia Federal e à Controladoria-Geral da União, os documentos para uma queixa-crime contra o deputado Luis Miranda e o seu irmão, que é servidor publico federal do Ministério da Saúde, pela fake news que apresentaram insinuando, com um documento inválido, que teria ocorrido uma compra de vacinas Covxin na Índia. Segundo Onyx, “para atacar o Presidente vale qualquer coisa, vindo de qualquer um. Mais uma vez a verdade acaba com as narrativas e mentiras. Primeiro, é preciso deixar claro que não houve superfaturamento algum. Foi um erro de matemática, não nosso, mas de quem apresentou a matéria. A vacina, no site da empresa, custa entre 15 e 20 dólares. O Brasil obteve cotação de 15 dólares por dose da Covaxin. Mas não houve até hoje gasto publico nenhum com a aquisição dessa vacina, porque não foi adquirido nenhum frasco, já que a empresa, pelas dificuldades de registro, não conseguiu autorização da Anvisa. Então estamos falando aqui, de conversa fiada, história inventada pela oposição”.
Deputado reuniu-se com senadores da oposição antes da denúncia
Onyx Lorenzoni apresentou um relatório do Tribunal de Contas da União considerando que não há indícios de irregularidades na conduta do governo neste caso. Ele considera curioso que “somente agora, e depois de uma reunião com senadores da oposição na CPI do Senado, o deputado Luís Miranda e seu irmão criaram esta narrativa falsa, que ganhou espaço na mídia”. Para o ministro, “vamos entrar no 31° mês de governo sem corrupção. Isso incomoda demais”. Sobre a CPI, Onyx avalia que “essa comissão nada mais é do que a tentativa de consolidar uma narrativa contra o presidente Jair Bolsonaro. Não é para investigar desvio de dinheiro público, porque não há, Esse combate à corrupção, essa luta para fazer as coisas acontecerem um é um valor em principio para nós, e do qual o presidente não abre mão nunca, e nos cobra cotidianamente estes resultados. Por outro lado, lá nesta CPI do Senado, nós temos alguns personagens que o Brasil conhece muito bem. E que tentam assacar e atacar contra a honra do presidente, contra os procedimentos médicos.”
Gilmar Mendes libera geral e anula mais dois processos de Lula
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, atendeu ao pedido de extensão feito pela defesa do ex-presidente Lula e aplicou a declaração de suspeição do ex-juiz Sergio Moro aos casos de corrupção e lavagem de dinheiro do sítio de Atibaia e das doações ao Instituto Lula. O despacho:
“Diante do exposto, tendo em vista a identidade fática e jurídica, estendo a decisão que concedeu a ordem neste Habeas Corpus às demais Ações Penais conexas (5021365-32.2017.4.04.7000/PR – Caso ‘Sítio de Atibaia’ e 5063130-17.2016.4.04.7000/PR – Caso ‘Imóveis do Instituto Lula’), processadas pelo julgador declarado suspeito em face do paciente Luiz Inácio Lula da Silva, de modo a anular todos os atos decisórios emanados pelo magistrado, incluindo-se os atos praticados na fase pré-processual, nos termos do art. 101 do Código de Processo Penal.”