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Política Onyx e Leite mantêm tom hostil em debate promovido pela Federasul

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Candidato do PL também criticou o fechamento do comércio gaúcho durante a pandemia. Tucano destacou a diferença entre "fato" e "opinião"

Foto: Youtube/Reprodução
Candidato do PL também criticou o fechamento do comércio gaúcho durante a pandemia. Tucano destacou a diferença entre "fatos" e "opinião". (Foto: Youtube/Reprodução)

Os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB), participaram nesta quarta-feira (19) de um debate promovido pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul (Federasul). Durante o encontro, os políticos mantiveram o tom hostil que ficou marcado no último debate entre os dois.

Em seu discurso de abertura, Leite relembrou alguns feitos de seu governo para estancar o déficit fiscal e promover as reformas da previdência e administrativa no Estado, além das privatizações. “Todos que estão aqui, empreendedores que são, sabem de onde viemos, o quanto avançamos e o quanto ainda temos para fazer pela frente. Não podemos retroceder. Foi duro, suado e um grande esforço para chegarmos até aqui”, disse afirmou o candidato do PSDB.

Em sua oportunidade, Onyx citou a polêmica que se criou por ele ter se recusado a apertar a mão de Leite após o debate promovido pela Rádio Gaúcha e o jornal Zero Hora, na última semana. O candidato do PL disse que ele e sua família foram vítimas de ataques do adversário. “Eu recebi ataques inomináveis. Fui acusado de um crime que não cometi, que agora está no Ministério Público para que seja feita a investigação. Vi ofendida minha família, a mim e meu filho. Quando saí do debate, meu adversário queria que eu o cumprimentasse. Se um filho de cada um de vocês for agredido por alguém e vocês encontrarem esse agressor, alguém estende a mão?”, questionou o ex-ministro.

“A partir daí se iniciou uma falsa polêmica”, afirmou. “Mas o Deus que eu sirvo me ensinou a perdoar. Hoje de manhã eu estendi a mão e cumprimentei meu adversário e pedi a ele que parasse com a campanha de baixo nível que tem sido feita contra nossa pessoa. Vim aqui para discutir propostas e vou continuar nessa linha”, disse.

O candidato do PL também criticou o fechamento do comércio gaúcho durante a pandemia. “Quando ouvimos um enfileirar de propostas ou ideias eu fico me perguntando onde foi que isso aconteceu. Em que realidade. Aqui estão reunidas pessoas que sofreram o fecha tudo”, disse.

Casa Civil

“Eu quero anunciar aqui para que fique essa marca no debate que a Casa Civil do governo do Estado do Rio Grande do Sul será mudada para se transforma num centro de governo no padrão OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico”, anunciou Onyx. “O papel político da Casa Civil será transferido para uma secretaria de governo que vai cuidar da relação do governo com o parlamento e os municípios”, disse.

Ao falar sobre quais ações serão tomadas para buscar o equilíbrio fiscal do Rio Grande do Sul e quais serão suas prioridades caso exista espaço orçamentário no governo, Onyx afirmou que pretende enfrentar a burocracia pesada do estado. “Temos que enfrentar a questão da regulação com equilíbrio, com bom senso. O empreendedor gaúcho precisa ter apoio para que possa disputar com outros estados e ter capacidade competitiva para poder levar seu produto para fora do estado”, disse, citando ações do governo federal.

Mais investimentos

Ao ser questionado pela Federasul sobre suas propostas para incrementar a competitividade das empresas gaúchas e para mandar novos investimentos nacionais e internacionais ao estado, o ex-governador gaúcho Eduardo Leite usou parte do seu tempo para rebater as acusações iniciais de Onyx, de que teria feito ataques contra o filho do ex-ministro. “Não houve ataque. Seu filho foi meu secretário e foi até um bom secretário. Não tenho reclamação maior dele, a não ser depois que saiu do governo, e aí por oportunismo político, possivelmente, começa a desferir ataques”, disse Leite.

Ao falar sobre o desenvolvimento, o ex-governador disse que irá levar ao estado um pilar fundamental de seu plano de governo, que é educação. “Um dos grandes problemas da educação no Rio Grande do Sul e no Brasil é justamente que muitos dos alunos saem das escolas sem conseguir separar fato de opinião. É um problema de interpretação. E a gente ouviu aqui tantas vezes. ‘Isso é um fato, isso é um fato. Não é fato. É narrativa, é opinião. Não é verdade que o Brasil tenha uma das gasolinas mais baratas do mundo. Não é verdade que não avançamos em competitividade”, disse Leite, em tom de ironia sobre afirmações anteriores feitas por Onyx.

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https://www.osul.com.br/onyx-e-leite-mantem-tom-hostil-em-debate-promovido-pela-federasul/ Onyx e Leite mantêm tom hostil em debate promovido pela Federasul 2022-10-19
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