Por Redação O Sul | 26 de outubro de 2023
Durante a ação, houve o sequestro de mais de R$ 3 milhões em imóveis
Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoA Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quinta-feira (26), a Operação Black Market para combater os crimes de roubo, furto e receptação de cargas, além de estelionatos praticados contra fornecedores de produtos comercializados em mercados em Porto Alegre.
Durante a ação, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão na Capital, em Canoas, Viamão, Capão da Canoa e Itapema (SC). Os agentes apreenderam diversos veículos e R$ 20 mil em espécie. Também houve o sequestro de mais de R$ 3 milhões em imóveis. Um homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
As investigações iniciaram em 2017, após o cometimento de crimes contra o patrimônio e estelionatos praticados por uma quadrilha contra fornecedores de produtos que costumam ser vendidos no varejo.
Em um primeiro momento, os bandidos compravam produtos dos fornecedores e pagavam, conquistando a confiança dos mesmos. Depois, faziam um pedido maior e aplicavam o golpe. Produtos furtados ou roubados também eram receptados e vendidos pela organização criminosa.
“Os investigados são suspeitos de aplicarem fraudes mercantis, através de empresas registradas com documentação falsa, resultando em prejuízo financeiro aos fornecedores de gêneros comercializados em mercados, através da prática do estelionato conhecido como ‘arara’”, informou a Polícia Civil.
Além disso, os criminosos utilizavam “laranjas” para se eximirem da responsabilidade civil e, eventualmente, criminal pelas dívidas e consequências jurídicas dos danos causados aos fornecedores lesados.
“O lucro ilícito era investido na compra de bens registrados em nome de terceiros”, explicou a polícia.
