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Operação Egypto: ação investiga empresa que atua com investimentos em criptomoedas no Rio Grande do Sul

Ação conta com a participação de cerca de 130 policiais federais, 20 servidores da Receita Federal do Brasil e seis policiais civis. (Foto: Polícia Federal/Divulgação)

Por Anna Dalbem*

A Polícia Federal e a Receita Federal cumpriram 10 mandados de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão, em cinco cidades gaúchas, Santa Catarina e São Paulo. A Operação Egypto, deflagrada nesta terça-feira (21), investiga uma instituição financeira com sede em Novo Hamburgo, que atua sem autorização do Banco Central.

O inquérito policial foi instaurado em janeiro de 2019. Segundo a investigação, ao captar o investimento, a empresa assumia o compromisso de retorno de 15%, ao menos, no primeiro mês de aplicação. Segundo levantamentos da Receita, uma das contas da empresa teria recebido créditos de mais de R$ 700 milhões, entre agosto de 2018 e fevereiro deste ano. Os policiais descobriram ainda que os sócios da instituição financeira tinham alto ganho patrimonial, passando de menos de R$ 100 mil para dezenas de milhões de reais em cerca de um ano.

Ordens judiciais estão sendo cumpridas em Porto Alegre, Novo Hamburgo, Esteio, Estância Velha e Campo Bom. A ação conta com a participação de cerca de 130 policiais federais, 20 servidores da Receita Federal do Brasil e seis policiais civis. Além dos mandados de busca e prisão, foram expedidas ordens judiciais de bloqueio de ativos financeiros em nome de pessoas físicas e jurídicas, de dezenas de imóveis e a apreensão de veículos de luxo, segundo a polícia.

 

*Estagiária sob supervisão de Marjana Vargas
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