Segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
24°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Oposição calcula derrota no relatório da CPI do MST

Compartilhe esta notícia:

Deputado Ricardo Salles não abre mão de indiciar integrantes de movimentos sociais

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Ricardo Salles não abre mão de indiciar integrantes de movimentos sociais (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) acreditam que não vão conseguir aprovar o relatório que será entregue pelo deputado Ricardo Salles (PL-SP).

O parlamentar não abre mão de indiciar integrantes de movimentos sociais. O relatório pode ser entregue na segunda semana de setembro. Já a base governista afirma que não negocia indiciamento. Para o deputado Nilto Tatto (PT-SP), essa é mais uma tentativa da comissão de criminalizar movimentos sociais.

“Se fizer o relatório com indiciamento, criminalização dos movimentos sociais, nós vamos derrotar. E a CPI ficará sem relatório”, comentou Tatto. Para Salles, o deputado Valmir Assunção (PT-BA) e dois assessores parlamentares dele devem constar no documento final da comissão, por causa de denúncias de crimes. Valmir atuou na fundação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

A oposição afirma que vai tentar articulação com líderes e até a base do PT para não sair “sem nada”. A base governista diz que até o momento não foi procurada pela CPI para qualquer negociação e pode fazer até mesmo um relatório paralelo ao de Salles.

A comissão causou dor de cabeça para o governo durante o semestre. Instalada em 17 de maio, o governo não teve maioria até o início de agosto. As sessões tiveram debates acalorados e convocações de ministros aprovadas. O ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, chegou a prestar depoimento.

A comissão aprovou a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Mas o PT fez uma questão de ordem à presidência da Câmara e conseguiu reverter a obrigatoriedade do comparecimento de Costa.

A partir de agosto, o governo procurou lideranças da Câmara e próprio presidente da casa, Arthur Lira (PP-AL). Segundo a base governista, os líderes já estavam irritados com as discussões durante os encontros da CPI e articularam para promover trocas entre os membros permanentes.

A negociação com União Brasil, MDB, PP e Republicanos permitiu que o governo tivesse maioria e começasse a barrar votações de requerimentos de interesse da oposição. Salles acusou o governo de “manobras regimentais” para conseguir maioria e desistiu de pedir a prorrogação do funcionamento da CPI.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Racha no G20 sobre a Ucrânia é desafio para o Brasil no comando do bloco
Unidade móvel de saúde atende três bairros nesta semana em Porto Alegre
https://www.osul.com.br/oposicao-calcula-derrota-em-relatorio-da-comissao-parlamentar-de-inquerito-do-mst/ Oposição calcula derrota no relatório da CPI do MST 2023-09-03
Deixe seu comentário
Pode te interessar