Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 23 de outubro de 2020
"Nós escolhemos a ciência e deveremos escolher a melhor vacina", disse a porta-voz da OMS
Foto: ReproduçãoA OMS (Organização Mundial da Saúde) escolhe as vacinas que apoia com base em critérios científicos, e não pela nacionalidade das empresas que as desenvolvem, disse nesta sexta-feira (23) a porta-voz da entidade, Margaret Harris, ao ser questionada sobre a decisão do presidente Jair Bolsonaro de não comprar a chinesa CoronaVac.
“Nós escolhemos a ciência. Nós escolhemos a ciência e deveremos escolher a melhor vacina. E, como se sabe, não vamos apoiar nenhuma vacina até que seja provado que ela teve o mais alto padrão de segurança e o nível certo de eficácia”, declarou Margaret.
No começo desta semana, o Ministério da Saúde brasileiro anunciou um protocolo de intenção de compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, a vacina contra o coronavírus desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
Na quarta-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que ordenou o cancelamento do acordo.