Ícone do site Jornal O Sul

Organização Mundial da Saúde recomenda oito semanas de sexo seguro após visita a áreas com zika vírus

Zika vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti (Foto: Reprodução)

A OMS (Organização Mundial da Saúde) reviu nesta terça-feira (31) a lista de recomendações às pessoas que viajam a áreas afetadas pelo zika vírus, responsável por um grande número de casos de microcefalia – malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Os viajantes que retornarem dessas áreas deverão se abster, segundo a organização, de ter relações sexuais ou proteger-se durante “pelo menos oito semanas”, e não apenas quatro.

Em suas novas recomendações para a prevenção da transmissão sexual do zika, a OMS diz que as pessoas deverão esperar “seis meses, se o parceiro masculino apresentar sintomas da doença”. Esse é “o tempo estimado para garantir que a infecção foi eliminada do corpo e que o vírus não poderá ser transmitido para o parceiro”, explicou à imprensa o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier.

O mosquito Aedes aegypti é considerado o principal vetor de transmissão do zika vírus, mas “evidências cada vez maiores apontam que a transmissão sexual é possível”, afirma a OMS.

 

Sair da versão mobile