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Cinema “Orgulho do nosso cinema”, diz Lula ao celebrar o primeiro Oscar do Brasil

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"Hoje é o dia de sentir ainda mais orgulho de ser brasileiro", escreveu Lula em suas redes sociais.

Foto: Ricardo Stuckert/PR
"Hoje é o dia de sentir ainda mais orgulho de ser brasileiro", escreveu Lula em suas redes sociais. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou na noite deste domingo (2), a inédita vitória do Brasil no Oscar. O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, venceu na categoria Melhor Filme Internacional.

“Hoje é o dia de sentir ainda mais orgulho de ser brasileiro. Orgulho do nosso cinema, dos nossos artistas e, principalmente, orgulho da nossa democracia”, escreveu o presidente em suas redes sociais.

O petista também disse que a premiação é o reconhecimento do trabalho do diretor Walter Salles, da atriz Fernanda Torres (que também foi indicada ao prêmio de melhor atriz). Também citou Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, que fez uma participação no filme e foi indicada ao Oscar de melhor atriz em 1999.

“O Oscar de Melhor Filme Internacional para Ainda Estou Aqui é o reconhecimento do trabalho de Walter Salles e toda equipe, de Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, Selton Mello, do Marcelo Rubens Paiva e família e todos os envolvidos nessa extraordinária obra que mostrou ao Brasil e ao mundo a importância da luta contra o autoritarismo. Parabéns! Viva o cinema brasileiro, viva Ainda Estou Aqui”, afirmou.

O filme brasileiro superou Emilia Pérez (França), A Semente do Fruto Sagrado (Alemanha), A Garota da Agulha (Dinamarca) e Flow (Letônia).

Walter Salles dedicou a conquista para Eunice Paiva, esposa do ex-deputado Rubens Paiva desaparecido na ditadura, cuja busca em saber o destino do marido norteou o roteiro do filme. Em seu discurso de agradecimento, o cineasta brasileiro também ressaltou os trabalhos de Fernanda Torres, e sua mãe, Fernanda Montenegro.

Indicado também para a estatueta de melhor filme, Ainda Estou Aqui perdeu para Anora, maior vencedor da festa com cinco estatuetas no total.

Fernanda Torres, indicada ao prêmio de melhor atriz, não levou a estatueta, que acabou nas mãos de Mikey Madison, de Anora. Mesmo assim Fernanda Torres entra na história do cinema repetindo sua mãe, Fernanda Montenegro, que foi indicada na edição de 1999 do Oscar como melhor atriz, mas a laureada foi a estadunidense Gwyneth Paltrow.

Com suas indicações, o filme de Walter Salles sobre o desaparecimento do deputado Rubens Paiva (1929-1971) e a saga de sua esposa Eunice Paiva (1929-2018) já chegou vitorioso à festa da indústria cinematográfica.

O livro autobiográfico que nomeia o filme, de autoria de Marcelo Rubens Paiva, filho de Rubens e Eunice,  foi para o topo das listas dos mais vendidos. O próprio caso Rubens Paiva ganhou novos desdobramentos recentemente. Por determinação da Justiça, em janeiro deste ano a certidão de óbito do ex-deputado foi corrigida. Na versão original do documento, ele foi tido como “desaparecido político”. Na nova redação, consta agora que sua morte foi violenta, causada pelo Estado brasileiro.

Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu analisar se a Lei da Anistia, adotada com o fim do regime militar, se aplica ou não a crimes de sequestro e cárcere privado cometidos na época da ditadura militar brasileira.

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