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Brasil Os bancos e a Bolsa de Valores não querem fazer o feriadão que o governador de São Paulo decretou

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Doria afirmou que não apresenta sintomas da Covid-19. (Foto: Governo do Estado de São Paulo)

Associações que representam instituições financeiras e do mercado de capitais enviaram carta ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e ao prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), sugerindo que fossem excluídas do projeto de lei do governo paulista que autoriza antecipar feriados como forma de aumentar o isolamento social e conter a disseminação da covid-19 no Estado. As entidades pedem que seja mantida a data original do feriado para essas instituições.

O prefeito Bruno Covas disse em entrevista à rede CNN Brasil que as instituições financeiras poderão funcionar no feriado prolongado que começa nesta quarta-feira (20) na cidade de São Paulo, desde que resolvam questões trabalhistas.

“Qualquer atividade que está liberada, decretada como essencial, pode funcionar, desde que pague seu funcionário por isso. É como funcionar em um sábado, domingo ou outro feriado. Não é lockdown, é feriado municipal. São questões jurídicas completamente diferentes”, comentou o prefeito.

Em comunicado, a B3 informou ao mercado que vai manter  todas as atividades de registro, negociação, custódia, compensação e liquidação de operações nos próximos dias.

Em nota, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) informou que, nos dias 20 e 21 de maio, os bancos associados manterão suas atividades operacionais inalteradas, para assegurar a prestação dos serviços bancários essenciais à população, inclusive a continuidade do pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial, que começou a ser feito no último dia 18.

No entanto, a Febraban recomenda aos clientes que evitem ao máximo deslocamento até às agências bancárias, uma vez que estarão funcionando com equipes reduzidas e horários restritos de funcionamento das 10 às 14 horas. A recomendação é que as pessoas utilizem os canais digitais para fazer suas operações. O pagamento da segunda parcela do auxílio-benefício do governo está mantido.

Em comunicado, o BC (Banco Central) informou que no feriado nacional de Corpus Christi, dia 11 de junho, o mercado financeiro não vai funcionar. O BC não fez menção ao funcionamento das atividades do sistema financeiro durante as mudanças propostas em São Paulo.

O governo estadual não se manifestou sobre o pedido das entidades.

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