Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (26) pela Confederação Nacional de Transporte demonstra que a aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro subiu para 41,2%, o que representa um salto de 9,2 pontos percentuais em relação à avaliação anterior, feita em maio, quando a gestão de Jair Bolsonaro era avaliada como ótima ou boa por 32% dos brasileiros. Entre os que consideram o governo regular, o percentual subiu de 22,9 para 30,3. Já 43,4% avaliavam como ruim ou péssimo em maio. Agora, são 27,2%.
Sobre o desempenho pessoal de Jair Bolsonaro como presidente, a aprovação subiu de 39,2% para 52%. A desaprovação caiu de 55,4% em maio para 43,2% em outubro. A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas entre os dias 21 e 24 de outubro em 137 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
O que estes números contam? Mais do que qualquer coisa, este quadro revela um divórcio entre o povo brasileiro e sua pretensa elite intelectual e política. Quando falo em “elite” intelectual, não estou falando do significado original da palavra “elite”, que como Paulo Francis não cansava de repetir, significa “os melhores”. Refiro-me, neste caso, à classe artística e seus meios de Comunicação, que hostilizam abertamente o governo Bolsonaro não como um adversário dentro das regras civilizadas do jogo democrático, mas como um mal a ser extirpado, abolido. No mês de julho, quando Bolsonaro anunciou que havia testado positivo para Covid-19, o jornalista Hélio Schwartsman publicou um artigo na Folha de São Paulo, intitulado “Porque torço para que Bolsonaro morra”, e não houve nenhuma nota de indignação da Federação Nacional dos Jornalistas, da OAB ou da Associação Brasileira de Imprensa. Silêncio sepulcral, praticamente cúmplice.
E é essa mídia violenta quem dá o tom da classe política, que prefere aderir à sua agenda por medo de enfrentar sua máquina de moer reputações. A ultra-esquerda, a esquerda falsamente moderada e até mesmo a dita direita liberal, todos abraçaram-se em campanha difamatória jamais vista, com ataques que teriam desidratado a popularidade de qualquer outro presidente. Como aconteceu com Michel Temer após as conversas gravadas com Joesley Batista. Temer não tinha base popular, e por isso, apesar de ter dado um rumo seguro à economia com suas reformas, esfarelou diante do massacre de mídia.
Mas não Jair Bolsonaro.
A oposição prefere pensar que a popularidade se deve ao Auxílio Emergencial, porque acostumaram-se a crer que o pensamento dos mais pobres tem preço. Ledo engano. Bolsonaro tem perante a maioria dos brasileiros muito mais do que mera popularidade. Tem credibilidade, que é uma coisa absolutamente diferente. Os valores da maioria do povo, que trabalha, que empreende, que produz, que precisa de estradas federais que funcionem, que quer ver o dinheiro do seu imposto bem aplicado, são opostos aos de uma classe política que quer somente viver às custas do contribuinte. Enquanto a oposição de esquerda fala em fascismo e os ditos liberais de direita falam em cerceamento às liberdades individuais, o governo trabalha pela liberdade de ir e vir do cidadão, pelo direito de empreender, para que a segurança pública apresente resultados e as pessoas não tenham medo de sair às ruas, e no campo, promove liberdade e segurança jurídica a camponeses que, depois de décadas, finalmente recebem seus títulos de propriedade, suas cartas de alforria de um Estado que usurpava muito e entregava pouco.
É por isso, e por não haver comparação entre os meses de gestão atual e os escândalos diários de corrupção dos tempos da esquerda no poder, que o povo brasileiro segue confiando no atual governo.
Eles que lutem!
Tarso Teixeira
Superintendente do INCRA no Rio Grande do Sul
Vice-presidente da Farsul