Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 10 de maio de 2017
A superfície do cultivo de OGM (organismos geneticamente modificados) aumentou 3% em 2016 em todo o planeta, após uma estabilização no ano anterior, totalizando 185,1 milhões de hectares em 26 países, encabeçados pelos Estados Unidos e pelo Brasil.
Segundo o ISAAA (Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações Agrobiotecnológicas), uma ONG pró-OGM financiada pelo grupo norte-americano Monsanto, que publicou este dado, o aumento deste ano confirma sua análise do ano passado, quando previu que a redução de cultivos geneticamente modificados em 2015 era “conjuntural” e se “devia aos baixos preços dos produtos alimentares em todo o mundo”.
“Foi confirmada” a previsão do ISAAA, segundo a qual os cultivos OGM voltariam a aumentar, “desmentindo a propaganda dos detratores que asseguram que a biotecnologia não convence os agricultores”.
Em 2015, após 19 anos de crescimento anual consecutivo, as superfícies cultivadas com OGM retrocederam pela primeira vez, em 1%, até 179,7 milhões de hectares, em comparação com 181,5 milhões em 2014, conforme os relatórios do ISAAA.
Em 2016, os Estados Unidos continuaram encabeçando a lista de países com plantações OGM, com 72,9 milhões de hectares, seguidos pelo Brasil (49,1), Argentina (23,8), Canadá (11,6) e Índia (10,8). Esses cinco países representam 91% da superfície total de cultivos OGM. (AG)