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Mundo Os Estados Unidos estão “brincando com fogo”, diz a China

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País asiático criticou nova ajuda militar dos americanos à ilha, ressaltando que ela viola seriamente o "princípio de uma China". (Foto: Reprodução)

O governo da China protestou contra os últimos anúncios dos Estados Unidos de vendas militares e assistência a Taiwan, alertando os americanos que eles estão “brincando com fogo”.

No último sábado (21), o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou o fornecimento de até US$ 571 milhões em materiais e serviços do Departamento de Defesa e em educação e treinamento militar para o autogovernado Taiwan.

A declaração do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China repudiou as ações e insistiu para que os EUA parem de armar o Taiwan, além de pedir o fim do que chamou de “movimentos perigosos que minam a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan”.

O histórico de negociações militares entre Estados Unidos e Taiwan é longo, e o governo americano vem contribuindo com ações militares nos últimos meses.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, disse durante sua campanha neste ano que não se comprometeria a defender Taiwan se a China o invadisse durante sua presidência, além de afirmar que o território deveria pagar mais pela defesa.

Há décadas, Taiwan se reconhece como estado independente, ao passo que Pequim reivindica o território como chinês e diz que deve ficar sob seu controle.

O auxílio dos EUA visa ajudar Taiwan a se defender e dissuadir o governo chinês de lançar um ataque à ilha. As vendas militares incluem US$ 265 milhões para cerca de 300 sistemas de rádio táticos e US$ 30 milhões para 16 suportes de armas.

O Ministério das Relações Exteriores de Taiwan acolheu com satisfação a aprovação das duas vendas, dizendo em uma postagem nas redes sociais no X que isso reafirmava o “compromisso do governo dos EUA com a nossa defesa”.

DISSUASÃO. Uma declaração do Ministério das Relações Exteriores da China instou os EUA a pararem de armar Taiwan e a cessarem o que chamou de “ações perigosas que comprometem a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan”.

O auxílio dos EUA visa ajudar Taiwan a se defender e dissuadir o governo chinês de lançar um ataque à ilha. As vendas militares incluem US$ 265 milhões para cerca de 300 sistemas de rádio táticos e US$ 30 milhões para 16 suportes de armas.

Críticas

Pequim considera Taiwan seu próprio território, uma alegação que o governo em Taipé rejeita. O governo chinês também afirmou que o pacote de ajuda dos EUA distorce sua política de defesa e “interfere grosseiramente” em seus assuntos internos.

O governo chinês também afirmou que o pacote de ajuda dos EUA distorce sua política de defesa e “interfere grosseiramente” em seus assuntos internos. (Estadão Conteúdo)

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