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Geral Os Estados Unidos fecham a compra de todas as vacinas contra o coronavírus produzidas pela Pfizer e a BioNTech para este ano

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Os resultados foram obtidos por uma força-tarefa composta por pesquisadores de quinze instituições brasileiras. (Foto: Reprodução)

A Pfizer Inc e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech SE receberão 1,95 bilhão de dólares do governo dos Estados Unidos para produzir e entregar 100 milhões de doses de sua candidata a vacina contra Covid-19, disseram as empresas nesta quarta-feira (22). As empresas informaram que não devem conseguir produzir mais do que isso neste ano.

O acordo ainda permite ao governo norte-americano obter 500 milhões de doses adicionais, disseram o Departamento de Saúde e Serviços Humanos e o Departamento da Defesa.

O governo Trump concordou em gastar bilhões de dólares no desenvolvimento e na aquisição de uma vacina em potencial. A gestão lançou a “Operação Dobra Espacial” – um programa conjunto do Departamento de Saúde e Serviços Humanos e do Departamento da Defesa – para acelerar o desenvolvimento de vacinas, tratamentos e diagnósticos de coronavírus.

Mais de 150 vacinas contra coronavírus que usam uma variedade de tecnologias estão sendo desenvolvidas em todo o mundo, e cerca de duas dúzias já estão na fase de testes em humanos. Governos firmaram acordos com farmacêuticas para garantir o suprimento de várias candidatas a vacina.

O objetivo é produzir vacinas que consigam vencer a pandemia protegendo bilhões de pessoas de infecções ou de doenças graves.

A candidata a vacina da Pfizer e da BioNTech está entre as que serão submetidas a um teste de larga escala. A vacina se mostrou promissora em pequenos estudos de estágio inicial com humanos.

A Pfizer entregará as doses se o produto receber uma Autorização de Uso Emergencial ou licenciamento da FDA, agência que Administração de Alimentos e Remédios dos EUA depois de finalizar a demonstração de sua segurança e eficiência em um grande teste clínico de Fase 3.

As empresas disseram que acreditam estar prontas para receber algum tipo de aprovação regulatória já em outubro, se os estudos em andamento tiverem sucesso.

Atualmente, Pfizer e BioNTech esperam fabricar até 100 milhões de doses globalmente até o final de 2020, e possivelmente mais de 1,3 bilhão de doses até o final de 2021, dependendo da seleção final da dose de seu teste clínico.

Estudos no Brasil

A Pfizer e a BioNTech SE anunciaram na terça-feira (21) a escolha do Brasil como uma das localidades do mundo para a futura Fase 2b/3 de seu programa de vacina à base de ácido ribonucleico (RNA), que codifica um antígeno específico do vírus Sars-CoV-2.

O RNA é traduzido pelo organismo humano em proteínas que irão então induzir uma resposta imunológica. O estudo prevê a inclusão de cerca de 29 mil voluntários, sendo 1.000 deles no Brasil, distribuídos nos Estados de São Paulo e Bahia.

A escolha do Brasil para participar do estudo foi baseada no conhecimento científico e capacidade local, assim como na epidemiologia da doença e experiência prévia do País para realização de estudos clínicos. O estudo será conduzido em duas localidades, em São Paulo, no CEPIC – Centro Paulista de Investigação Clínica, e na Bahia, na Instituição Obras Sociais Irmã Dulce, e foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O Dr. Edson Moreira, médico e doutor em Epidemiologia pela Universidade de Columbia em Nova York e pós-doutorado pela Universidade McGill em Montreal, será o investigador principal do estudo. “Estamos orgulhosos em ter voluntários brasileiros participando nesse esforço global de pesquisa, que pode desempenhar um papel crítico na luta contra a Covid-19. Estamos confiantes no sucesso de nosso estudo e que a ciência vencerá essa pandemia”, comentou o dr. Edson.

Pfizer e BioNTech já haviam afirmado que a previsão para o início da Fase 2b/3 dos estudos clínicos da BNT162 seria no final de julho, dependendo das aprovações regulatórias necessárias. As companhias continuarão avaliando o plano de desenvolvimento clínico no decorrer do período e verificando a necessidade e a viabilidade de locais adicionais. As informações são da agência de notícias Reuters, da Pfizer e da Anvisa.

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