“Estaremos encantados de retomar o serviço entre os EUA e a China quando o entorno normativo nos permitir”, disse a United. A Delta, por sua vez, comemorou as medidas destinadas a respeitar os direitos das companhias aéreas “e garantir a equidade”.
O governo dos EUA afirmou que está pronto para anular sua decisão se Pequim atuar a favor das empresas americanas. Se Pequim ajustar sua política, estaremos “totalmente preparados para reexaminar a decisão”.
“Nosso objetivo fundamental não é perpetuar essa situação, mas sim um ambiente melhor, no qual as companhias aéreas dos dois países possam exercer plenamente seus direitos bilaterais”, afirmou o Departamento dos Transportes.
No início de janeiro e antes da pandemia, as companhias aéreas chinesas e americanas realizavam cerca de 325 voos semanais entre os dois países.
A interdição afetará sete empresas chinesas, incluindo gigantes como Air China e China Eastern Airlines, mas exclui os aviões de carga.
As relações sino-americanas se deterioraram nas últimas semanas com a multiplicação dos desacordos, incluindo a questão de Hong Kong.
A China deseja impor ao território semiautônomo uma lei de segurança que provocou protestos internacionais generalizados.
O projeto de lei aprovado pelo parlamento chinês, mas ainda não adotado definitivamente, prevê a punição de atividades separatistas, “terroristas”, subversivas e a interferência estrangeira em Hong Kong.
Os EUA consideram que o território perde a autonomia que Pequim prometeu conceder e começou a rever o status preferencial do qual desfrutava Hong Kong, que até 1997 era uma colônia britânica.