Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de agosto de 2016
Tão essencial quanto presente por toda parte, o celular virou um aparelho inestimável também na visão de criminosos cibernéticos, pelas oportunidades que o acesso à internet pelo smartphone oferece. No ano passado, só uma empresa de segurança na rede registrou 17 milhões de ataques por programas maliciosos no celular. Outra companhia identificou, em apenas seis meses, 9 milhões de aplicativos suspeitos e 9 milhões de softwares maliciosos para smartphones.
Esses aplicativos são os novos alvos – a maioria deles apresenta alguma vulnerabilidade, e a maioria dos profissionais de tecnologia da informação concorda que uma das maiores ameaças é o acesso de dados empresariais sigilosos pelos telefones dos funcionários.
Na maior parte das vezes nós abrimos a porta para os criminosos. Fotos, documentos profissionais, com quem você falou, o assunto, as mensagens, a conta do banco, a senha para fazer um saque. Está tudo no smartphone. Não à toa esse é o novo alvo dos hackers e você pode estar a um clique de ter sua vida vasculhada.
No Brasil, os celulares já superam os computadores no acesso à internet, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Aplicativo de uma fonte desconhecida.
Baixar um aplicativo de uma fonte desconhecida, e não de uma loja oficial, é como dar a chave de casa para o ladrão entrar.
“Quando você aceita um termo, sem ler o contrato, você está se vinculando às disposições contratuais. Então, você está se vinculando a alguma coisa que não conhece. Se pudermos fazer um paralelo, seria como quase que passar um cheque em branco para um terceiro que vai preenchê-lo. Ou seja, você vai dar aquela autorização que está no contrato para que aquele terceiro use as informações que vai acabar trocando com aquele site, com aquele programa”, diz Alexandre Barreto, advogado de tecnologia e inovação.
Rede Wi-Fi aberta e desconhecida.
O risco é enorme ao se conectar a uma rede Wi-Fi aberta e desconhecida. Isso porque você pode entrar no aplicativo do banco, no e-mail, na rede social e tudo isso com senha.
O celular virou alvo também dos golpes de engenharia social. Dentro do celular, o hacker e a cibercriminalidade não têm limites.