Segunda-feira, 28 de abril de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Os mitos e verdades na luta contra o mosquito do zika

Compartilhe esta notícia:

Medo do zika tem ajudado a criar dezenas de mitos sobre como se proteger. Crédito: Reprodução

O medo do zika vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, acendeu um sinal de alerta. Os repelentes, em um piscar de olhos, sumiram das farmácias – e, então, surgiu uma série de receitas caseiras para combater o mosquito. Por isso, a reportagem ouviu três especialistas para descobrir o que é eficiente e o que não serve de nada na luta contra o inseto. Entre as dicas que podem ajudar na prevenção do mosquito, que também transmite a dengue e a chikungunya, estão salinizar a água em locais de difícil remoção, já que o Aedes não se reproduz em água salgada.
E atenção: perfumes doces podem atrair o mosquito. Por outro lado, segundo o biólogo Rafael Sandoval, alguns conselhos populares, como comer alho, não passam de lendas.“Outro mito é que o Aedes aegypti pica somente durante o dia. O período diurno é o de maior atividade, mas, caso já esteja no ambiente, pode atacar também à noite”, afirma.

Ainda que alguns especialistas concordem que as receitas podem auxiliar na proteção, o diretor técnico da Associação Brasileira de Controle de Vetores e Pragas, o biólogo Marcelo Freitas, faz o alerta de que não se deve confiar apenas em medidas que não sejam cientificamente comprovadas.

“As pessoas não podem se apegar às ‘receitas da vovó’ para uma epidemia tão perigosa”, adverte o biólogo. Segundo ele, o método mais eficaz, além do uso de repelentes químicos, é o combate ativo contra mosquito.

Mitos.

Passar loções de lavanda e alfazema na pele e espalhar limão com cravos pela casa ajudam a repelir os mosquitos – Segundo Sandoval, o suposto repelente natural não é eficaz contra os mosquitos.

O uso de roupas brancas inibem a picada – Não existe comprovação científica. O que se sabe, no entanto, é que roupas coladas ao corpo facilitam a picada do mosquito.

A casca da laranja pode ser usada em repelente elétrico – Não é eficaz.

Repelente não pode ser usado com filtro solar – Segundo o dermatologista Rodrigo Pirmez, é possível usar os dois juntos. “Espere o filtro solar secar e aplique o repelente 15 minutos depois. O repelente sempre deve ser o último a ser aplicado”, orienta.

Consumir alho ou vitaminas do complexo B ajuda a produzir uma proteção natural no corpo – Não há comprovação científica da eficácia de nenhum dos experimentos.

Verdades.

Hidratantes e cosméticos com perfume doces atraem os mosquitos.

Vela aromática de citronela ajuda – Apesar de ter ação repelente comprovada, sua atração é restrita a espaços pequenos. “Seu raio de ação é muito limitado, atingindo no máximo um raio de 2 ou 3 metros”, alerta Sandoval.

O repelente caseiro, feito com cravo, álcool e óleo corporal, funciona – É uma solução eficaz e dura por até três horas. No entanto, a receita não foi testada cientificamente e, por isso, não se sabe se pode causar lesões na pele.

Salinizar a água da laje e da calha evita a reprodução do mosquito.

Colocar óleo na bromélia evita a proliferação de mosquitos – O óleo cria uma camada na água retida na planta que impede a pupa (fase do mosquito entre a larva e o inseto) de respirar, causando a sua morte antes de se desenvolver completamente e voar. (AG)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Dólar sobe 40% em uma manhã na Argentina após liberação cambial
Dê a volta ao mundo em um jatinho se você estiver disposto a desembolsar 400 mil reais
https://www.osul.com.br/os-mitos-e-verdades-na-luta-contra-o-mosquito-do-zika/ Os mitos e verdades na luta contra o mosquito do zika 2015-12-17
Deixe seu comentário
Pode te interessar