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Por Redação O Sul | 6 de maio de 2018
Os pesquisadores da Universidade Politécnica de Turim, na Itália, não encontraram evidências da existência de câmaras ocultas atrás das paredes da tumba do menino-faraó egípcio Tutancâmon, informou o Ministério de Antiguidades.
Os especialistas pareciam divididos sobre a existência de uma câmara oculta atrás da tumba, que alguns acreditavam ser o local de descanso final da rainha perdida Nefertiti.
O interesse da comunidade internacional em Nefertiti é grande. Ela morreu no século 14 antes de Cristo e acredita-se que seja a madrasta de Tutancâmon, e qualquer confirmação sobre seus restos mortais seria a mais notável descoberta arqueológica egípcia deste século.
A descoberta de Nefertiti, cujas maçãs do rosto menos proeminentes e beleza régia foram imortalizadas em um busto de 3.300 anos de idade agora em um museu de Berlim, lançaria uma nova luz sobre o que permanece sendo um período misterioso da história egípcia.
O Ministério de Antiguidades do Egito afirmou em comunicado que meses de estudos da Universidade Politécnica da Itália, em Turim, mostraram que as tais câmaras secretas não existem.
“Os estudos… mostraram que não existem câmaras, ou mesmo uma indicação de soleiras ou batentes de porta, o que contradiz a teoria anterior que havia indicado a existência de passagens ou câmaras adjacentes ou dentro da câmara do faraó Tutancâmon,” afirmou, em comunicado, Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades.
Em 2015, o Ministro de Antiguidades disse que havia 90% de chance de que algo estivesse por trás dos muros do túmulo de Tutancâmon, depois que uma leitura inicial de imagens de radar sugeriu que tal câmara existia.