Segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
24°
Showers in the Vicinity

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Colunistas Os planos

Compartilhe esta notícia:

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Lula da Silva (PT) vai se aproximar de empresários do agronegócio – metiê hoje bolsonarista – e expoentes do partido contatam prefeitos de cidades-pólo nos Estados onde o presidente ficou sem palanque, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás. Prometem mundos e fundos a alcaides de centro e direita. Lula é orientado também a evitar na mídia e nos debates a pauta progressista, para não perder votos por temas polêmicos. Bolsonaro, por sua vez, se entregou ao plano do filho Carlos, que tomou a frente da campanha. Vai forçar o discurso de ataque a Lula com termos como “ladrão” e “ex-presidiário”, na TV e rádios, e lembrar a roubalheira na Petrobras na Era PT (um fato, claro). De programático, pouca coisa – o presidente já mostrou o que fez e se esgotou – e vai mirar o voto das classes C e D com viagens prioritárias a Estados do Nordeste. O desafio de Bolsonaro é buscar o voto feminino e dos pobres. O de Lula é furar a bolha da classe média insatisfeita com o presidente, mas ainda antipetista.

Tia conservadora

Sem ressentimentos. Foi o clima da conversa entre a senadora eleita Damares Alves (Republicanos) e o presidente Bolsonaro. Ele apostou em outra ex-ministra, a derrotada Flávia Arruda (PL). Damares prometeu ser seu cabo eleitoral neste 2º turno e encampar no Congresso pautas da família. E ser a mais conservadora do Senado. Aliás, já pensa num projeto de lei para cercar os institutos de pesquisas, que subestimaram os números do presidente: a ementa cravará que será multado e temporariamente suspenso o instituto que errar em mais de 10% as análises sobre dados.

Risco da abstenção

A alta abstenção de votos no 1º turno (20,95%) pode ser ainda maior dia 30 – e ajudar um dos candidatos no resultado final. Dirigentes de partidos suspeitam de que muita gente não deve voltar às urnas nos Estados onde o governador foi eleito. Por má vontade ou rejeição a Lula e Bolsonaro.

Desabafo do Barba

O desafio de achar um vice competitivo para a chapa, palatável a diferentes segmentos eleitorais, foi mais difícil que disputar a campanha. É a revelação de Lula da Silva a um interlocutor no jantar com empresários em São Paulo. “O Alckmin se filiar ao PSB e virar meu vice salvou as eleições no Brasil”, confidenciou o Barba.

Com Tio Sam

Completou dia 5 de outubro um ano o mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, contra Allan dos Santos, foragido nos Estados Unidos e aparecendo em diferentes agendas públicas com bolsonaristas. Atualmente, há 10 ‘Santos’ do Brasil na lista vermelha da Interpol. Nenhum deles é o blogueiro.

Coldre & tecnologia

A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai investir R$ 17 milhões numa ferramenta de inteligência analítica e big data para ajudar nas investigações. É um software elaborado em parceria com empresa do ramo, que vai inovar a metodologia de trabalho na inteligência analítica multidimensional com técnicas matemáticas, estatísticas, modelagem preditiva e para encontrar padrões e conhecimentos significativos em dados.

Colaboraram Walmor Parente, Carolina Freitas, Sara Moreira e Izânio Façanha (charge)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Colunistas

“Lula não é mais o favorito e há possibilidade de uma virada inédita”, avalia ex-diretor do Datafolha
Jogo aberto
https://www.osul.com.br/os-planos/ Os planos 2022-10-10
Deixe seu comentário
Pode te interessar